Um pouco mais da série. Escrevi no número anterior que as resistências abordadas nesta série jamais puseram em causa o sistema colonial. Perturbavam-lhe muitas vezes as periferias, mas deixavam incólume o centro decisório. Por outras palavras, permitiam, afinal, que o sistema continuasse a reproduzir-se. Então, uma verdadeira contestação do Estado colonial devia seguir outros caminhos fazendo frente ao seu centro decisório. Chegou a altura de escrever um pouco sobre a luta de libertação, tema pleno de arestas e prismas. Prossigo mais tarde.
(continua)
1 comentário:
E que tema.
Enviar um comentário