A filmografia americana é fértil em filmes de terror nos quais os problemas sociais são atribuídos a entidades fantásticas do género extraterrestres, espíritos e animais malignos. Desta maneira se faz a transferência política conveniente das forças visíveis de modos de produção social para forças do invisível arbitrário e incontrolável.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Entre nós até nem é preciso ir aos filmes, jornais e televisão estão cheios disso.
De facto entre nós é tudo muito mais terreno. Exemplo: a hipotese segundo a qual a polícia não consegue impedir que reclusos a sua guarda se envolvam ou sejam suspeitos de envolvimento em actividades de sequestros de cidadãos livres.
Estando o conceito de liberdade intimamente ligado ao sentimento de segurança de pessoas e propriedade, não é caso para perguntar quem, neste cenário, é cidadão livre, o recluso ou o desprotegido?
Enviar um comentário