De István Mészáros: "(...) Países do "Terceiro Mundo" [faz sinal de "aspas" com as mãos] é um conceito problemático. Eu só uso essa expressão entre aspas, porque não existe o "Terceiro Mundo". Ele é uma parte subordinada e explorada de um único mundo, em que alguns países são poderosos e dominam outros. O "Terceiro Mundo" sofre as conseqüências. O chamado "Terceiro Mundo" [faz novamente sinal de "aspas" com as mãos]. Importar capital não beneficia o "Terceiro Mundo". A forma como o capital é exportado das grandes potências para o "Terceiro Mundo" é muito iníqua. O controle é mantido sempre, e os benefícios para os países do "Terceiro Mundo" são mínimos. Por isso, temos o desenvolvimento muito lento que testemunhamos no pós-guerra." Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Mas no "Terceiro Mundo" há grupos, a farinha não é a mesma para todos.
O "Terceiro Mundo" é a fonte eterna de materia prima do ocidente. Na importação do capital para o "Terceiro Mundo" são impostas condições e perpetuam o "habitus" da mão estendida. Abraço
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