Prossigo a série.
Escrevi no número anterior que o poder aqui em causa possuía ainda duas características: era masculino e anglicizava-se nas zonas de fronteira. Na verdade, patrão era um termo unidirecional empregue para designar qualquer varão do sistema colonial: bom dia patrão! Precisa de mim, patrão? Está bem, patrão, eu vou. O termo podia, vez que vez, transformar-se no senhor. As mulheres não eram tratadas por patroa, mas por senhora ou sinhára. Por outro lado, nas zonas de fronteira, de influência da língua inglesa, surgia o boss, acompanhado aqui e acolá de algumas palavras do tipo yes.
Com a vossa permissão, prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia daqui.
Escrevi no número anterior que o poder aqui em causa possuía ainda duas características: era masculino e anglicizava-se nas zonas de fronteira. Na verdade, patrão era um termo unidirecional empregue para designar qualquer varão do sistema colonial: bom dia patrão! Precisa de mim, patrão? Está bem, patrão, eu vou. O termo podia, vez que vez, transformar-se no senhor. As mulheres não eram tratadas por patroa, mas por senhora ou sinhára. Por outro lado, nas zonas de fronteira, de influência da língua inglesa, surgia o boss, acompanhado aqui e acolá de algumas palavras do tipo yes.
Com a vossa permissão, prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia daqui.
(continua)
2 comentários:
Bem, parece que aprendemos bem a lição.
Não aí hoje uma canção que faz apologia do patrão?
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