Amanhã inicio a publicação do habitual Dossier Savana, edição de 11/11/2011. Domingo insiro, destacado, o não menos habitual "À hora do fecho" do jornal. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
6 comentários:
Ena o cardápio de hoje é enorme e variado. Sobre o savana, acho que lhe falta reportagem fora de posições oficiais, deve fazer reportagem não sobre o que se diz mas sobre o que não se diz ou se diz "mal" ou nem convém dizer. Que tal? Ainda volto ao site.
Se O MISAU conseguir vencer essa batalha, já começa a criar bases pra uma Juventude mais proactiva, um Moçambique mais saudável com certeza e ate eu consideraria a primeira reacção ao actual IDH.
E como o Ricardo Gosta de dizer... " a Preta mais que Boa"... parece que valeu para despertar-nos para uma situação muito triste.
Agora vai interessante acompanhar a evolução dum "combate" entre "interesses económicos" e "Saúde Futuro da Juventude Moçambicana"
Ai o MISAU arranca atrasado... ja houve redução de impostos para fabricação de cerveja de mandioca ( ? )...
Eu acredito que um bocadinho de jeitinho... o MISAU chega la... e ganha a batalha.... basta mesmo o MISAU querer.
Parabéns MISAU... Vale Mais Tarde Que Nunca, Bom.
Meu caro Karim, este "vitorioso" MISAU e comporta-se como um duomovel. Isto e, um carro que anda em dois sentidos opostos simultaneamente...
Tambem existe uma moldura legal anti-corrupcao, nao e? Mas qual foi o seu efeito? Para bom entendedor, meia palavra basta.
Bem, Ricardo.... Hoje 'e Jummah e vou me confessar...
Eu 'e que mudei de táctica... dos meus 25 anos, ate aos meus 36 anos, eu incentivava o que achava que estava certo... pouco melhorou,
Entao comecei a criticar forte o que achava que estava errado, ate aos meus 40 anos, e tudo piorou...
agora, voltei a incentivar o que acho que esta certo, porque acho que 'e melhor "melhorar pouco" que "piorar", hehehe.
Pois e, e para provar que eu tenho razao, transcrevo o que recebi no mesmo dia em que o SAVANA publicava esta noticia:
"...Caríssimos
Para os devidos efeitos, convidamos-lhe a participar na primeira edição do Festival da Cerveja 2011 em Moçambique ao preço de 300.00 MT para área normal com direito a welcome beer até as 22:00hr e snacks até a meia noite na área VIP. Para alêm da promoção da cerveja, pretende-se trazer vários atractivos para aquecer ainda mais os seus momentos de lazer com amigos, colegas de trabalho e uma oportunidade única de participar de um mega evento com mais de 12 Dj’s num único só espaço.
Para mais informações, favor de verificar o documento pdf enviado em anexo.
Obrigado..."
Agora coloco-te a seguinte pergunta:
Estara o MISAU preocupado com a saude publica, ou desbastar o mercado local, para permitir que SO os autorizados e que possam exercer o seu negocio? Por algum momento, senti que se estava a dar mais destaque ao perigo das destilarias "senta-baixo" do que ao proprio consumo de alcool em si. Ler a noticia como muita atencao.
Ricardo,
Li a Noticia e considerei o teu ponto de vista,
Mas em algum momento, de algum sitio deve-se começar a resolver o problema,
Que se comece por ai, e depois a Sociedade Civil mantém a pressão e o MISAU deve tentar corresponder dentro do que 'e possível,
Nao podemos perder a esperança, ainda que por vezes o desespero tome conta, mas se perdemos a esperança, entao perdemos a Causa.
'E um esforço "titânico", mas nao temos alternativa,
Ou nos resignamos e assistimos ao Nosso Próprio Desastre Humano como muitos já estão a fazer, ou...
Remar, Remar e Remar... contra corrente... continuar Remando, Remando e Remando... ate reverter a corrente a Nosso Favor.
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