Mais algumas ideias nesta série dedicada a mostrar como, através das posições de Hegel no seu livro oitocentista intitulado A razão na história - amplamente aqui mostradas -, operou e continua a operar um certo tipo de produção ideologizada sobre África, encaixando os Africanos num molde comportamental generalizado, rígido, imutável e absolutamente desqualificante.
Escrevi no número anterior que o processo de africanização, espécie de desforra histórica, tem curso através de dois movimentos racializados, de per si ou combinados: hipervalorização identitária e supremacia institucional.
A hipervalorização identitária é construída sob linhas raciais. Depreciada no colonialismo, depreciada ainda hoje em vários círculos, a "raça negra" ganha sinal positivo em todo um movimento regenerador. Surgem, então, categorias exaltadoras do género "povo negro", "consciência negra", "movimentos negros", "imprensa negra", "cultura étnica negra", etc.
Prossigo mais tarde.
Escrevi no número anterior que o processo de africanização, espécie de desforra histórica, tem curso através de dois movimentos racializados, de per si ou combinados: hipervalorização identitária e supremacia institucional.
A hipervalorização identitária é construída sob linhas raciais. Depreciada no colonialismo, depreciada ainda hoje em vários círculos, a "raça negra" ganha sinal positivo em todo um movimento regenerador. Surgem, então, categorias exaltadoras do género "povo negro", "consciência negra", "movimentos negros", "imprensa negra", "cultura étnica negra", etc.
Prossigo mais tarde.
(continua)
2 comentários:
Para sermos seres humanos continuamos a insistir que precisamos ser negros. É isso?
Mas com anseios sempre cada vez mais "brancos".
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