"(...) partido não de élite, mas de massas, que, como massas, não têm outra função política senão a de uma fidelidade genérica, do tipo militar, a um centro político visível ou invisível (muitas vezes o centro visível é o mecanismo de comando de forças que não desejam mostrar-se em plena luz mas agir apenas indirectamente por pessoa interposta ou por "ideologia interposta"). A massa é simplesmente uma massa de "manobra" e é ocupada com prédicas morais, com tiradas sentimentais, com mitos messiânicos de espera de idades fabulosas, em que todas as presentes contradições e misérias serão automaticamente resolvidas e sanadas" (Gramsci, Antonio, Obras Escolhidas. Lisboa: Editorial Estampa, 1971, vol. 1, pp. 286-287).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Pois é pois é há que estudar os partidos da nossas "massas".
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