Tanta gente, tanta campa por todos os lados, tanto lixo no cemitério de Lhanguene, periferia da cidade de Maputo.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Lhanguene, cemitérios ... cada vez mais frequente e repugnante a disputa do espaço cedido aos mortos.
Urge o surgimento de um movimento cívico que inculque na sociedade a aceitação da cremação e, paralelamente, pressione os Municípios das grandes cidades a equipar os cemitérios com crematórios condignos.
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De Cyberdemocracia.blogspot.com
"As cidades crescem à custa da demolição das casas e dos bairros residenciais dos mais desfavorecidos, segundo uma lógica acumulativa do progresso que priva os oprimidos dos seus supostos benefícios. Se no passado foram expulsos dos centros das cidades para as periferias, hoje os oprimidos vivem nos centros históricos nas casas dos antigos opressores, porque os novos opressores construíram novas casas mais confortáveis na periferia menos poluída das grandes cidades, donde expulsam os oprimidos. Mencionar esta tendência geral do crescimento das cidades é suficiente para demonstrar a perigosidade do progresso, cujo modelo de desenvolvimento acumulativo ameaça lançar o mundo no abismo ou mesmo na catástrofe final. A história-gozo-luxúria-dos-opressores deve ser quebrada e interrompida pela Grande Política se quisermos adiar a catástrofe final..."
e onde anda o Concelho Municipal da Cidade de Maputo?
AAS
Ja me referi aos cabritos que pastam regularmente junto as campas...
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