Escrevi no número inaugural desta série que a vida é uma antífrase bem mais real do que pensamos, é um casamento permanente entre o Mesmo e o Outro bem mais forte do que supomos. Tomando a internet como referencial geral e as redes sociais como vasos capilares de um novo conceito do social em particular, o argumento nesta série consiste em mostrar que somos capazes de nos unir em torno de um ideal no preciso momento em que, conhecendo-nos, nos desconhecemos.
Escrevi anteriormente que era possível aprofundar o impacto das estradas e das praças virtuais explorando analiticamente quatro temas: (1) generalização do confessionalismo (do tipo cristão) público, (2) multiplicação do brejeirismo, (3) irradiação capitalista ilimitada das ADM (Armas de Distração Maciça) e (4) mobilização, propaganda e clintelismo políticos.
O término simultâneo do último ponto e desta série. Hoje, um protesto, uma manifestação, um revolução até, pode começar seja num telemóvel, seja, via internet, num blogue ou numa rede social. Mas não só. A propaganda política também aí encontra eco, chefes de Estado colocam funcionários a criar blogues e a tratar da sua imagem no Facebook, ditadores surgem com ar saudável e comunicativo, grupos terroristas fazem-se ouvir, campanhas eleitorais tomam curso. Hoje os caminhos políticos são digitais, progressistas ou conservadores, pela mundança ou pela situação presente. Basta, afinal - invertendo o título da série - desconhecermo-nos para nos conhecermos e mobilizarmos na febricidade de um teclado de computador ou de celular.
Crédito da imagem aqui).
Escrevi anteriormente que era possível aprofundar o impacto das estradas e das praças virtuais explorando analiticamente quatro temas: (1) generalização do confessionalismo (do tipo cristão) público, (2) multiplicação do brejeirismo, (3) irradiação capitalista ilimitada das ADM (Armas de Distração Maciça) e (4) mobilização, propaganda e clintelismo políticos.
O término simultâneo do último ponto e desta série. Hoje, um protesto, uma manifestação, um revolução até, pode começar seja num telemóvel, seja, via internet, num blogue ou numa rede social. Mas não só. A propaganda política também aí encontra eco, chefes de Estado colocam funcionários a criar blogues e a tratar da sua imagem no Facebook, ditadores surgem com ar saudável e comunicativo, grupos terroristas fazem-se ouvir, campanhas eleitorais tomam curso. Hoje os caminhos políticos são digitais, progressistas ou conservadores, pela mundança ou pela situação presente. Basta, afinal - invertendo o título da série - desconhecermo-nos para nos conhecermos e mobilizarmos na febricidade de um teclado de computador ou de celular.
Crédito da imagem aqui).
(fim)
1 comentário:
Parabéns pelo tema.
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