25 abril 2011

Ao cheiro da terra e do carvão

Potencial energético e agrícola de Moçambique atiça os interesses de China, da Índia e do Brasil, segundo um trabalho no Macauhub. Por exemplo: "De acordo com a Câmara de Comércio de Xangai, o governo de Maputo ofereceu a empresas chinesas o arrendamento de terrenos a um preço de oito dólares por hectare." Aqui.

3 comentários:

ricardo disse...

Pois e!

Dar de comer aos outroa, pagando salarios de fome aos locais. Depois dizem que combatem a pobreza.

Anónimo disse...

Lidei com "pontas de lança" do governo chinês: pretendem de Moçambique, fundamentalmente: 1) Recursos minerais, com destaque para carvão e ouro; 2) Proteína animal (essencialmente peixe); 3) Oleaginosas (óleo alimentar + biodiesel); 4) Madeira.

É preocupante que o nosso Governo não tenha uma política agrícola adequada ás necessidades actuais e futuras do nosso campesinato; temos de passar da agricultura familiar para médios produtores... que precisam não de meia duzia de hectares por agregado familiar, mas de algumas centenas por empreendimento.

Por este andar, as melhores terras acabarão hipotecadas ás grandes obras (Ministérios, Estádios, Aeroportos, etc., ... onde 50% da mão de obra é chinesas)

Anónimo disse...

Os Chineses, para não serem acusados de cometer um muito visível e gravíssimo crime ambiental, disfarçam o seu envolvimento no Porto de Techobanine através dos ditos grupos privados.

Quem mais é que poderia financiar um projecto desse tamanho, em que está metido o Zimbábwé? Que segurança, que confiança é que Mugabe merece? Logo agora, que se encontra a nacionalizar tudo o que é estrangeiro...

Também só os Chineses é que poderiam promover a devastação numa zona ambientalmente protegida, só os Chineses é que conseguem disponibilizar tanto dinheiro sem que um estudo de impacto ambiental respeite o já preconizado pela Wilderness Foundation para esse projecto.