01 março 2011

As contra-revoluções emergentes na Tunísia e no Egipto


Na história da carochinha, o João Ratão cai no caldeirão, o que muito aflige a doce carochinha. Mas na mais recente história buliçosa dos países do norte de África e do Médio Oriente, o João Ratão não cai no caldeirão, sabe bem como evitá-lo. Este intróito para vos sugerir, com o título em epígrafe, um trabalho de Mahdi Darius Nazemroaya no Global Research/Centre for Research on Globalization: "As chamadas "fases de transição" pretendidas para os regimes na Tunísia e no Egipto estão a ser usadas para comprar tempo a fim de fazer três coisas. O primeiro objectivo é desgastar e finalmente as exigências populares. A segunda meta é actuar para preservar políticas económicas neoliberais, as quais serão utilizadas para subverter o sistema político e reforçar o colete-de-forças das dívidas externas. Finalmente, a terceira motivação e objectivo é a preparação da contra-revolução."
Adenda: já agora, sugiro também a leitura do texto intitulado Crise social do Egipto: Prosperidade financeira para investidores e especuladores da Wall Street, da autoria de Michel Chossudovsky, no mesmo portal do trabalho anterior, aqui.

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