05 novembro 2010

Interessante

"A gestão de fundos públicos continua altamente centralizada. (...) O distrito, que é considerado o pólo de desenvolvimento, é dos que menos dotação orçamental terá na proposta deposida na AR para as despesas do próximo ano. (...) A proposta de Orçamento para 2011 mostra que a ideia de que a agricultura é a base de desenvolvimento não passa de um discurso político". A conferir aqui.

7 comentários:

ricardo disse...

Na ex-URSS, para se construir uma capoeira na Siberia, era preciso pedir autorizacao a Moscovo.

Ha coisas que nunca mudam...

Abdul Karim disse...

Que alternativas ?

fenix disse...

E em Portugal ou tens dinheiro ou padrinhos e se tiveres uma ideia guarda bem pois o mais certo é negarem-te(roubo de expectativas) a o apoio por não reunires condiçoes para realizar a tua ideia, roubarem-ta e entregarem a algum caido em graça, mais de metade dos fundos da uniao europeia(uma união de cidadãos contribuintes dos estados suberanos que contribuem para com os descontos dos seus nacionais para a construção de uma europa unida na deversidade, vê os seus fundos serem gastos não nos cidadão e nas suas ideias que poderiam ser um valor acrescentado para a europa e uma mais valia para os propios estados alem de que a mais elementar justiça para o empreendurismo e a inteligencia/emocional, mas na manutenção do status do roubo e dos previlégiso, previlegios dos governantes, status dos funcionarios e roubo dos amiguinhos da coisa publica, a união europeia tem regras claro que o dinheiro da união europeia em paises que não cumprem as regras de prencipio será sempre mais caro. Portanto com quem é que as pessoas aprenderam que modelos copiaram e implementaram. todos os modelos funcionam desde que cumpridas as regras basica(30,30,30,10) O problema não é construir nem quando é quem pode e quem não pode(a grande dificuldade tecnica de lidar com o liberalismo desregulado e desenfreiado é o perigo dos paises em piloto automatico).

ricardo disse...

Mas este e, sem duvidas nenhumas, um OE muito interessante porque insinua:

a) Que o problema da orcamentacao talvez seja mais o processo tecnico da sua elaboracao do que o politico, porque nao consigo imaginar um Governo a sistematicamente enganar-se a si proprio. A formula de composicao do OE TEM DE ESTAR errada;

b) Que possivelmente, as Parcerias Publico-Privadas vao continuar e com muito mais forca, ao ponto do Governo se preocupar somente com os salarios e regalias da Funcao Publica, para deixar os custos de investimento com os parceiros privados;

c) Que e questionavel dizer que OE e mais "independente", considerando que os parceiros das Parcerias Publico-Privadas nao sao empresas de capital nacional, mas sim, empresas estrangeiras, com isencao fiscal, tributadas nos paises doadores. Por outras palavras, "doadores" na pele de empresarios e vice-versa;

d) Que a Agricultura afina no mesmo diapasao das alineas b) e c), com o agravante de nao se estar a ponderar os custos sociais e economicos do esbulho de terras e recursos hidricos ao estrangeiro, para que assim resolvam eles, a custa da nossa indulgencia, os seus problemas de seguranca alimentar, enquanto que, paradoxalmente, 70% de mocambicanos mal come ou mesmo nada come.

Enfim, prioridades...

fenix disse...

Isso não tem muito a ver com governos tem mais a ver com mentalidades e praticas e educaçao que permitem que se intalem modos e maneirismos, a união europeira é uma convergencia de povos não uma imposição de povos, todos têm de contribuir para o bem cumum sendo que o valor activo da união é a criação de uma cidadania responsavel na diversidade cultural, os instrumentos que usa mais do que de outra ordem são(cumunidade do carvão e do aço)economicos depois sociais e depois culturais no caso dos estados, no caso dos cidadãos eles promovem a sua individualidade cultural o seu ben estar social e por fim a sua independencia financeira, o grande desafio da união europeia sera a medio praso a nivelação de assimetrias fisicas que permita á terceira idade beneficiar do lazer e do convivio em toda a sua dimenção estectica e para isso tera de investir em novos conseitos de consepção, planificação e execução da obra publica(estradas, passeios, habitaçoes, furmação em areas do conhecimento e saude humanas) e para isso tem de defenir muto bem o nucleo de consistencia interior e ai estados falhados a nivel da união têm de ser retirados da ecuação ou anexados no sentido de serem avaliados no contexto local e ai resolvidos(peninsula iberica, ilhas gregas , estados balticos)nesse contexto e fazendo juz nos resultados da romenia e da espanha e o silencio na questão bulgara(vaticano)portugal apresenta-se como um caso grave de más praticas em relação á irlanda é um caso á parte pois resolve-se com a entrada do seu parceiro tradicional(inglaterra) e no da grecia com a turquia(equipamento militar. A alemanha einda suporta a frança mas não pode suportar todos se vê que não existe interesse por parte desses estados e tendo ela uma vocação natural a leste.

fenix disse...

Assim quando o partido no poder confrontar a proposta de orçamento do governo com os objectivos e interesses filosoficos do partido na interação do orçamento de estado com os resultados atingidos na realidade quotidiana reagira aos superiores interesses da constituição, assim como cá em relação aos anos de desgoverno do bloco central (PSD/PS)na politica de alternancia(roubalheira democratica) democratica da medusa soarina/cavaquiana que tão nefastos resultados produziu no espirito e na maneira de estar dos portugueses para vergonha das futuras geraçoes.Ai tambem quando confrontadas as descripancias entre os objectivos e as reais possibilidades de Moçambique o propio partido tera de equacionar outras soluções internas. Eu sou absolutamente contra as alternancias politico estrategicas e as administrações uniformizadas, prefiro o pluralismo democratico na diversificação regional na ditadura(das contas publicas) do tesouro nacional que determina o rigor no orçamento de estado e proibe as especulaçoes e as estrapulaçoes governativas manipulativas deixando esses campos á diplomacia inter-estadal do que nas sançoes impostas pelos mercados de convergencia internacional é preferivel o negocio real e a diplomacia desejavel do que o negocio apetecivel na diplomacia possivel. depois dá casos de orçamentos ás tres pancadas e declaraçoes do mestre de cerimonias da virginia exclavagista em relação a negocios com Africa falar de guerras quado têm de construir pontes e sabendo nós que os custos Americanos em logistica determinam a retirada do afeganistão e Iraque e que Moçambique tem de encontrar todos os apoios possiveis para fazer face a luta contra o HIV-SIDA e investir na qualidade de vida das suas populaçoes. Espero que se forem dar uma oportunidade de implementação de um intercambio se posicionem na prespectiva de retornos reais ao bem cumum que não acarrete dispersão de capitais filosoficos, sociais, tecnicos e fundamentais ao progresso do povo e em sintonia com os objectivos da construção de uma nação e ai sim se for essa a aposta do pais terão encontrado a matrix que permitira fazer um bom trabalho, ganhar dinheiro e ficar bem visto, devagar, consistentemente , coerente e realista.

ricardo disse...

O que distingue uma época económica de outra, é menos o que se produziu do que a forma de o produzir (Karl Marx)

O problema caro Professor, reafirmo, e a formula do OE. Ja noutro dia, eu havia dito que somos um Estado independente, mas que se governa como uma colonia.E e muito vergonhoso, todos estes anos, vermos o mudo (Tribunal Administrativo) a tentar explicar ao surdo (Governo) o que deve ser feito. E o cego (Parlamento) a olhar para aquilo como boi para o palacio.

Uma longa historia: http://www.ta.gov.mz/article.php3?id_article=49 que se repete a cada ano.

Que para bom entendedor, meia palavra basta.

Alias, se mal V. pergunte caro professor, quantas classificacoes orcamentarias acha que existem em Mocambique?!

Sinta

http://www.youtube.com/watch?v=I0c3FMWXCAs&feature=player_embedded#!

enquanto pensa sobre o assunto...