De acordo com a Rádio Moçambique, o nosso embaixador em Lisboa, Miguel Mkaima, afirmou que importava assegurar uma "formação cívica adequada" aos Moçambicanos em geral e às crianças em particular, por forma a reduzir parcialmente "o risco de manifestações violentas." Isso é muito virtuoso, mas seria prudente pensar primeiro como assegurar a milhões das nossas crianças uma vida decente na habitação, na alimentação e no múltiplo enquadramento social. Caso contrário, a nobre mentira de Platão pesa demasiado.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Brincando na piscina...
Outra vez!!!
Há com cada tese, teoria, epá!!!
Zicomo
É necessário despertar o Excelentíssimo srº embaixador com simples perguntas, embora todos sabemos fazer parte daquele núcleo míope por vontade própria, representam a colectividade mas apenas defendem interesses próprios.
Será que o mesmo que os seus filho comeram ontem e hoje, os filhos do Zé povinho, também o conseguem? A escola que os seus filhos vão os filhos do Zé povinho também tem acesso?
Uma educação, real, cívica (direitos e deveres do cidadão) seria óptima para o cidadão comum, mas com respostas mais violentas por parte do governo da Frelimo,como assistimos a 1 e 2 de Setembro, pois um povo culto, consciente dos seus direitos, não tolerava a incapacidade politico-administrativa do governo e muito menos os constantes abusos do poder verificados na nossa praça politica.
Nenhum homem quer sobreviver, todos queremos viver e face ao sofrimento somos todos activos, tendo consciência do agente causador, porque não insurgir-se contra?
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