02 junho 2010

A postar nas próximas horas

11 comentários:

Abdul Karim disse...

A noite de Hoje, vai ser longa,

Anónimo disse...

Será esta a ponta do Iceberg? "Pobre dos nossos ricos" - escreveu Mia Couto, pois, pois....

AAS

Linette Olofsson disse...

A mascara caiu? Vamos acompanhar fielmente os próximos acontecimentos.

Ontem, dizia ele, que é um empresário de sucesso!
Assim se expressou Joaquim Chissano uma vez no parlamento em relação ao seu filho Nympine Chissano!

O importante é demonstrar por A mais B como conseguiu se tornar um empresário com tamanha dimensão!
Como ele própio o disse:
Sou empresário Moçambicano de sucesso.

O que não gostei nada, foi vê-lo sentado naquela cadeira espacial extravagante, num País com uma população maioritariamente faminta sem recursos para o dia a dia!
Não ficou bem!

Será interessante saber quais serão as consequencias que o partido frelimo terá no futuro se, se realmente provar que ele é um dos 4 baroões da droga!
Ainda vai correr muita tinta!!!

Anónimo disse...

“O importante é demonstrar por A mais B como conseguiu se tornar um empresário com tamanha dimensão!”
Linette,
Agoras as ordens estão invertidas, é o acusado que tem de provar não ser criminosos?
Espero que digas o mesmo no dia que a nossa justiça condenar alguém sem provas.

“O que não gostei nada, foi vê-lo sentado naquela cadeira espacial extravagante, num País com uma população maioritariamente faminta sem recursos para o dia a dia!
Não ficou bem!”

Agora até analisasse a cadeira? Para ficar bem tinha que sentar na esteira?

Os comentários dos nossos analistas estão virados mais para a componente pessoal que necessariamente a matéria dos “autos”.

Lúcia

Camarada disse...

Coitada da Lúcia. Feita advogada do Diabo. Você nem sabe o que está a defender.

ricardo disse...

Falou e disse a jurista!

Toma nota Linnete, porque daqui a bocada virao os verdadeiros politicos, psicologos sociais e os securocratas de opereta...

Comecou a mobilizacao geral em defesa do Querido Patriota, MBS.

E ou nao e?!

Linette Olofsson disse...

Lucia!
Veijo que não entendes a minha linguagem na abordagem sobre cadeira!
A esteira? não veio ao pensamento onde pretendo chegar!
Penso que alguns mais aqui, me entenderão!


É o Bachir que esta em causa! temos o direito e somos livres de emitirmos opinião directa e pessoal!!!

Aqui há diversas opiniões!
É bom que exista, não somos todos iguais, nem somos obrigados a ter um pensamento uno e comum nesta e em outras matérias!Importante é que as pessoas analísem e nós aproveitamos um pouco, ou tudo de cada um

V. Dias disse...

Tornou-se empresário de sucesso com 19 anos de idade (será que ouvi bem?).

Não tenho absolutamente nada contra isso. Pelo contrário, o país precisa de homens ricos, desde que essa riqueza não seja dúbia, mas sim límpida. O que não é o caso!

O que me deixa triste e furioso é que, sendo ele religioso, altruísta, filantropo, cirineu, etc., porquê é que o asusado nunca deu aos famintos (coitados) que todas as sextas-feiras se dirigem ao seu grupo para pedir esmolas, a fórmula básica do enriquecimento?

Linette,

As tuas dúvidas são pertinentes. Eu próprio achei uma falta de respeito o acusado, feito monarca num país republicano, cheio de petulância, dirigir-se à nação com acrobacias, gestos, arrogância, elevado tom, como se um rei!!!

Se podia estar na esteira, penso que a Lúcia exagerou um bocado. Podia até estar na sua cadeira dourada, mas não desfilar aqueles gestos que eu vim, creio que boa parte dos seres vivos (homens e mulheres) também viram. Fez-me pensar na chegada triunfal de Anibalzinho aquando da sua primeira fuga. Quem não viu?

Cabe agora a Justiça moçambicana reagir. Não baste uma conferência de imprensa do visado para tudo ser dado como terminado. Não, há que tomar medidas. É o nome do país que está em causa. E digo porque.

Ontem, uns chamuales meus escreveram-me da Indonésia e de Timor-Leste, que tinham acompanhado na imprensa locais o facto de um moçambicano ter sido acusado pelo governo dos EUA de ser um dos barões da droga. Isto é grave.

Zicomo

Linette Olofsson disse...

Obrigada Viriato Dias por me entender!
Não me senti nada bem ve-lo a girar para a esquerda e para a direita naquela cadeira de morcarca como bem o dizes!
É que a dignidade não esta na cadeira de monarca e muito menos no shoping.
Há dias, fui l+a com uma amiga nordica, ela perguntava-me se os Moçambicanos tinham capacidade de compra naquele shoping...
Assistimos também, a uma senhora dos seus 30 tal anos, a tentar subir pela escada rolante e não conseguia, pois deduzo que nunca o tinha feito...

V. Dias disse...

Pois é Linette, os que o defendem querem simplesmente tapar o sol com a peneira. Onde é que já se viu alguém oferecer orçamento de uma província por um cachimbo? Que gratidão! Eu é que não me enganam chadidi (de verdade).

Zicomo

Reflectindo disse...

Caros

Uma coisa são labirintos jurísdicos outra são factos. Até ali ao lado está quem quer ganhar usando as artimanhas jurísdicas - o labirinto. É um direito de todos e tudo bem, reconheco. Porém, eu recuso-me sempre em confudir estas duas coisas. Nunca e nunca mesmo direi que alguém não cometeu um crime a que é acusado, apenas por um tribunal por aí o ilibou...

Os comentários, e não só de anónimos, mas de gente bem posicionada mostram que Mohamed Bachir Suleman, por sinal meu conterrâneo, já era suspeito mesmo em Moçambique. Não há razão para a suspeita?

Cara Lúcia, na minha vida nunca vi uma conferência de imprensa dada em cadeiras como a que Bachir se sentou. Repara bem, minha amiga, mesmo o mais arrogante Jorg W Bush dava conferências em pé. Se não for arrogância, Bachir andava com tremores nas pernas, resultado de nervosismo. Porquê razão?

Sejamos honestos para connosco mesmos. Como compreender o exibisionismo de Bachir para com o poder? Bachir dá bilhões de meticais à Frelimo e compra meios para os polícias. Mas este Bachir nunca olhou para os necessitados. Ele nunca pensou no Ministério da Saúde, de Educação, Accäo Social, porquê será?

Na minha opinião, ontem o Bachir mostrou uma coisa difícil de compreender. Uma carta para Embaixada dos EUA que em menos 24 horas foi vista pela PR, Gabinete do PM, MINE. Bachir entao não é como qualquer cidadão. Quantos têm essa possibilidade? No pior é estas instituições nem pensaram sobre a utilidade da carta. A embaixadora vai falar com o Bachir violando a decisão do seu governo? Duvido.

Por outro lado, julgo que o PR, o PM e Ministro dos Negócios Estrangeiros deixaram o seu papel para assumirem-se advogados de Bachir. Afinal o papel do governo moçambicano não é averiguar independemente se Bachir é ou não barão de drogas?