10 junho 2010

Futebol: violência ritualizada e religião profana (5)


Mais um pouco desta série, mais algumas ideias, na margem do início amanhã, na África do Sul, do mundial de futebol.
Ir a um jogo de futebol é como ir a uma missa pagã: rezamos ferverosamente, imploramos aos deuses (as modernas estrelas do futebol), partilhamos a empatia da presença através de múltiplas maneiras (as claques são o exemplo mais flagrante), esperamos que o sacerdote (o árbitro) seja convincente. E regularmente voltamos ao templo para revigorar a nossa fé e aí deixarmos as nossas preces generosas para que vença o nosso clube, afinal o nosso deus colectivo.
Imagem reproduzida daqui.
(continua)
Adenda: após tomar contacto com esta série, o psiquiatra brasileiro Jorge Márcio Pereira sugeriu-me, por email, a leitura, no seu blogue, de um texto seu intitulado "As seleções: os estádios, os paradigmas e um novo game", aqui.

1 comentário:

Anónimo disse...

PROF.
JA QUE ESTA A FALAR DE FUTEBOL SAIBA PORQUE E QUE A NOSSA SELLECCAO NAO JOGOU CONTRA A SUA CONGENERE DO JAPAO HOJE COMO ESTAVA AGENDADO.
SEGUNDO CASTRO JORGE DA RM DESENTENDIMENTOS ENTRE OS JOGADORES FEZ COM QUE A NOSSA SELECCAO NAO JOGASSE, HAVIA UM GRUPO QUE ACEITAVA O CACHET PROPOSTO E OUTRO QUERIA UM AUMENTO NO CACHET.
PS. DEPOIS DE TANTO FOGO PARECE QUE ESTAMOS NA SEMANA DAS GREVES.
E ESTA HEIN

MARIO LITHURI