Quinto número da série, com a foto em epígrafe reproduzida daqui. Termino o primeiro ponto do sumário proposto aqui. 1. O magnetismo das cores. Quando diferenciamos os seres humanos pelas cores - os jornais estão regularmente cheios de um social racializado -, é como se quissésemos dizer que a cor diz tudo, que a cor é a raça definitiva do comportamento social, que os seres humanos são isto ou aquilo quando racialmente situados. É, enfim, a pretensão de que a raça (entidade biológica considerada socialmente absoluta) gera o racismo.
Em epígrafe, a médica Cécile Kashetu ajudando um doente, foto reproduzida com a devida vénia da sua página no facebook, aqui. Abaixo, uma curta mensagem deixada nessa página a 05/05/2013.
Adenda: tenho escrito bastante sobre racismo neste diário. Sugiro recordem, por exemplo, a série com o título A raça das raças, ainda em curso, aqui; e estoutra, já terminada, com o título De que raça é a tua cor?, aqui.
(continua)
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