06 outubro 2012

Uma viagem a Tete (64)

Sexagésimo quarto número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos no reassentamento rural em curso (a cargo da Rio Tinto) de Mwaladzi, distrito de Moatize, província de Tete. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. A próxima série deverá ter Cabo Delgado e, em particular, Pemba, como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

6 comentários:

Xiluva/SARA disse...

Casinhas todas iguais e da mesma cor...Que horror!!!

Paulo disse...

Pensamento de capitalista é sempre igual para townships!

ricardo disse...

Duas Questões:

1-Mas é minha impressão, ou as casas da VALE nem pintadas estavam?

2- Os incidentes de Cateme repetiram-se com a Rio Tinto?

3- Haverá alguma multinacional que tenha feito diferente no Terceiro Mundo?

Espero respostas (não devaneios).

Salvador Langa disse...

A ideia de todos iguaizinhos quer dizer para eles que não têm personalidade própria.

TaCuba disse...

Pequenas caixas pintadas de verde. Eu gostava de saber a que distância está o rio ou se há poços perto.

nachingweya disse...

Não digo que uma RIO TINTO ou uma VALE não pode fazer mais tendo em conta os recursos que são objecto de troca.Mas, é importante que se diga em abono da honestidade que estas caixinhas parecem melhor do que muitas das nossas palhotas são. E se tiverem saneamento são muito mais saudáveis do que muitos quintais aqui do Chamanculo/Mafalala que quase albergam uma família por metro quadrado sem rede de saneamento.
Ademais, deviamo-nos reter nos termos de referencia que deram origem a estes projectos, seguramente aprovados pelas autoridades governamentais da república soberana de Moçambique.

PS: Ontem ouvi o Sr Ministro do MOPH dizer que as empresas moçambicanas ainda não estavam prontas para executar grandes projectos;Há dias ouvi o representante da TRAC dizer que a ponte aérea arrastada na N4 tinha de ser importada da Inglaterra!
A pergunta é: O que seria de nós se tivéssemos adjudicado o projecto da nossa libertação a estrangeiros eventualmente mais experientes em liberdade?
Tenho para mim que uma forma de capitalizar as empresas nacionais é justamente responsabilizá-las nos grandes projectos liderando as parcerias com as estrangeiras.