O sexto e penúltimo número da série.
O medo de que falei no número anterior também é anestesiado pela vida colectiva. Efectivamente, a vida colectiva faz com que os seres humanos possam, em conjunto, combatê-lo melhor. As formas colectivas de vida contribuem para reduzir a ameaça, o acaso e o medo da morte. Mas, ao mesmo tempo, impõem-nos servidões, outros tipos de medo, regras, formatam-nos desde que nascemos em inúmeros processos de condicionamento. Somos indivíduos sempre prisioneiros do social. A sociedade habita-nos mesmo quando nos isolamos. E só nos podemos isolar socialmente. As rosas de Fontenelle são, afinal, sempre sociais.
O medo de que falei no número anterior também é anestesiado pela vida colectiva. Efectivamente, a vida colectiva faz com que os seres humanos possam, em conjunto, combatê-lo melhor. As formas colectivas de vida contribuem para reduzir a ameaça, o acaso e o medo da morte. Mas, ao mesmo tempo, impõem-nos servidões, outros tipos de medo, regras, formatam-nos desde que nascemos em inúmeros processos de condicionamento. Somos indivíduos sempre prisioneiros do social. A sociedade habita-nos mesmo quando nos isolamos. E só nos podemos isolar socialmente. As rosas de Fontenelle são, afinal, sempre sociais.
(continua)
2 comentários:
De certeza que conhece como a vida é nas famílias alargadas.
Muitas vezes é asfixiante com montes de gente a querer viver à nossa custa...
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