Legenda: festa da consagração do novo membro da comunidade, Aldeia Lipende (Niassa), Julho de 2007
Continuidade do texto do leitor A. Katawala, que desta maneira decidiu dar o seu contributo a propósito da minha série Sobre ritos de iniciação feminina à maturidade em Moçambique: "São vários os ritos de passagem ou de iniciação que experimentamos ao longo das nossas vidas e cada sociedade celebra cerimónias especiais para marcar a passagem ou mudança de um estado ao outro. Pelo menos cinco destes momentos são celebrados por ritos especiais em todas as sociedades. São eles: o nascimento, a passagem de criança a adolescente, de adolescente a adulto, o casamento e a saída de casa e a morte. Em todas as culturas, o nascimento de uma criança é motivo de celebração para os novos pais e para a família toda, mas em certas culturas tem de se observar um período de quarentena no qual o recém-nascido terá de mostrar sinais de saúde e resistência para sobreviver ao nascimento e só depois é que os novos pais podem anunciar o nascimento e o nome previamente escolhido é publicado. Por isso é que o bebé ainda não é propriamente um vivo até passar pelos ritos de nascimento. O povo Gykuyu no Kénia, por exemplo, observa um período de cinco dias de reclusão para a mãe e o bebé antes de anunciar o nascimento do novo membro da família."
(continua)
2 comentários:
Ora aqui está, força Sr Katawala! Parabéns, queremos mais.
Falta fazer sobre Povo Makonde...
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