24 março 2011

Produção simbólica de saúde na cidade de Maputo (5)

O quinto número desta série.
Escrevi no número inaugural que nos mais variados pontos da cidade de Maputo, mas especialmente nas avenidas Kenneth Kaunda e Friedrich Engels, centenas de pessoas correm ou andam diariamente, manhã cedo, fim de tarde, todos os dias, jovens, idosos e meia-idade, homens e mulheres, magros e gordos, produzindo simbolicamente saúde.
O que quero com isso dizer? Quero dizer várias coisas, lançando sempre hipóteses (rigorosamente apenas isso).
Vamos lá a uma quarta coisa. Melhor: ao princípio de uma quarta coisa. Parece ser sensato dizer que são várias a razões por que corremos, marchamos ou andamos. Neste trabalho, a razão tem a ver com a saúde. Há quem corra, marche ou ande por outras razões. Por exemplo, para chegar ao emprego, depois de duras provas de empura-empurra para apanhar um chapa. Por outras palavras: podemos correr por necessidade de saúde e podemos correr por necessidade de emprego, podemos correr porque dispomos de tempo para isso e podemos correr porque não temos senão o tempo de chegar ao emprego. Prossigo mais tarde (crédito da imagem aqui).
(continua)

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