09 junho 2010

Futebol: violência ritualizada e religião profana (3)


Mais um pouco desta série, mais algumas ideias, na margem do início, depois de amanhã, na África do Sul, do mundial de futebol.
O processo de catarse opera a dois níveis:
1) Nos jogadores, que descarregam no esforço e no movimento, a violência universal de que são herdeiros no momento em que jogam;
2) No público, que descarrega sobre múltiplos objectos temáticos uma pulsão primordial e que se apazigua com as vitórias ou que se entristece e agride com as derrotas.
Imagem reproduzida daqui.
(continua)

1 comentário:

Anónimo disse...

Na nossa mais abominável moçambicanidade, onde só nos preocupamos com nós mesmo, tanto o governo na voz do ministério da cultura tanto o povo no geral talvez por falta de informaçao da de quem deve divulgar, estamos a 3 dias da abertura do mundial e ignoramos a presença de um MOÇAMBICANO que vai tocar ao lado da diva SHAKIRA o hino do Mundial.

Seu Nome JULINHO SIGAUQUE Moçambicano a estudar musica em Cape Town cuja banda (os freshlyground) teve a honra de produzir com Shakira o Hino do Mundial

Vamos lá dar uma salva de palmas ao compatriota pq:
- Aeroporto Nada, Estádio Nada, Selecçoes Nada (talvez sirva que vai passar hoje por Maputo o reforço portugues o benfiquista Ruben Amorim para substituir Nany) só nos resta o julinho mesmo (por mérito próprio é claro)