O estudante do social deve ser profundamente freudiano e saber encontrar a profundidade, digamos que o inconsciente das lógicas sociais que configuram os fenómenos com os quais lida. Atrás dos actos, sejam eles quais forem, existe todo um espólio de arquétipos, de inconscientes colectivos e pessoais, toda a complexidade da anima (no sentido de Carl Jung ) que importa exumar, trazer à superfície.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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