Uma carta de Gabriel Muthisse intitulada "Lógica da chamada dívida oculta", a conferir aqui. [amplie a imagem em epígrafe clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato]
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Quem lê regularmente o Diário de um Sociologo, não vai morrer mamparra.
Se Leio bem a explicação do camarada Gabriel Mutisse, o défice de ÉTICA, de HONRA e de SEGREDO na nossa Assembleia da Republica, a Casa dos Representantes do Povo, e possívelmente em outros orgaos que governam a nossa Soberania é que ditaram a opção por empresas privadas do filho do chefe de Estado para fazer Negocios de armamento para o Estado Moçambique.
Apreciar o valor autocritico implicito mas preoccupa-me que talvez estejamos a lavrar uma grande Republica das Bananas.
Ora bem, com a sua explicacao, o sr. Muthisse confirma afinal, o que o seu partido e Governo sempre negaram existir no panorama politico nacional, pese embora, todo o coro de protestos endogeneo e exogeneo a volta do conceito abstracto de "Estado de Direito Democratico" sempre que a RENAMO e o seu lider em particular, optaram pela accao directa:
- Que a nossa governacao e monopartidarizada e deve seguir os preceitos da FRELIMO;
- Que o Estado se endividou nao para proteger os seus activos estrategicos, mas sim para deles se servir como "promissoria" para sustentar financeiramente uma guerra para aniquilar a Oposicao. Primeiro, pela via armada. E depois, pela via legal, usando as artimanhas da jurisprudencia de maioria parlamentar.
Por isso, o que e que lhe adiantou estar no Centro Joaquim Chissano durante dois anos, a fazer o papel de "negociador da paz", se estava ciente que o objectivo final era a materializacao dos dois aspectos? Acho que aqui esta o problema de Mocambique. A incoerencia ciclica dos governantes!
Facam o que vos digo. E nao o que vos faco.
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