Existe uma qualidade de ensino em si? Não, não existe.
Suponhamos - fazendo uso de uma formulação técnica corrente - que está em vista na educação o conjunto de princípios, de métodos e de artefactos que permite um domínio pleno dos conteúdos vigentes nos planos curriculares. Neste caso, um ensino de qualidade é a adequação entre objectivos traçados, técnicas adoptadas e resultados obtidos por comparação entre vários estabelecimentos escolares.
É possível continuar a variar a questão de partida no tocante ao ensino de qualidade.Por exemplo, admitamos que está em vista algo como a qualidade científica e/ou literária dos formandos. Naturalmente que os parâmetros de avaliação serão no sentido de avaliar isso e não a qualidade de ensino em si.
Multipliquemos as possibilidades nas questões de partida no tocante ao ensino de qualidade. Por exemplo, o objectivo central do ensino pode visar uma determinada capacidade técnica ao nível das necessidades empresariais ou, como é de uso neoliberal dizer, das necessidades do mercado. Claro que também aqui os parâmetros de avaliação serão no sentido de avaliar isso e não a qualidade de ensino em si.
Eis mais uma possibilidade: o objectivo central no ensino consiste em desenvolver a capacidade de crítica e em preparar cidadãos comprometidos com a transformação das relações sociais geradoras de desigualdades e injustiças sociais.
Assim, não existe uma qualidade de ensino em si, salvo se a definirmos e defendermos de forma eticamente prescritiva. Os exemplos que apresentei dos objectivos que podem ser atribuídos ao ensino mostram que a qualidade depende do prisma e dos objectivos adoptados.
Suponhamos - fazendo uso de uma formulação técnica corrente - que está em vista na educação o conjunto de princípios, de métodos e de artefactos que permite um domínio pleno dos conteúdos vigentes nos planos curriculares. Neste caso, um ensino de qualidade é a adequação entre objectivos traçados, técnicas adoptadas e resultados obtidos por comparação entre vários estabelecimentos escolares.
É possível continuar a variar a questão de partida no tocante ao ensino de qualidade.Por exemplo, admitamos que está em vista algo como a qualidade científica e/ou literária dos formandos. Naturalmente que os parâmetros de avaliação serão no sentido de avaliar isso e não a qualidade de ensino em si.
Multipliquemos as possibilidades nas questões de partida no tocante ao ensino de qualidade. Por exemplo, o objectivo central do ensino pode visar uma determinada capacidade técnica ao nível das necessidades empresariais ou, como é de uso neoliberal dizer, das necessidades do mercado. Claro que também aqui os parâmetros de avaliação serão no sentido de avaliar isso e não a qualidade de ensino em si.
Eis mais uma possibilidade: o objectivo central no ensino consiste em desenvolver a capacidade de crítica e em preparar cidadãos comprometidos com a transformação das relações sociais geradoras de desigualdades e injustiças sociais.
Assim, não existe uma qualidade de ensino em si, salvo se a definirmos e defendermos de forma eticamente prescritiva. Os exemplos que apresentei dos objectivos que podem ser atribuídos ao ensino mostram que a qualidade depende do prisma e dos objectivos adoptados.
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