Terceiro número da série. A crença tornou-se recorrente e estendeu-se a Cabo Delgado e a Nampula. Em Cabo Delgado, mais particularmente em Pemba, ela apareceu em 1988 estreitamente associada no imaginário popular à mobilização feita pela Cruz Vermelha para obter doadores de sangue e ao suposto encaminhamento deste para o banco de sangue. Em Nampula, mais concretamente em Namialo, a crença tomou curso em 1991 no decorrer de uma epidemia de cólera. Em 1992 e 1995, ela reapareceu na Zambézia (doentes com sintomas de anemia e de malária, apresentaram-se nos hospitais queixando-se de que o seu sangue tinha sido "chupado") e, em 1995 também, em Nampula (estando esta província a braços desta vez com uma epidemia de meningite).
[História e a anatomia da crença no chupa-sangue com base num texto divulgado em 1997 no meu livro Combates pela mentalidade sociológica. Maputo: Universidade Eduardo Mondlane, Livraria Universitária, pp. 68-71.]
[História e a anatomia da crença no chupa-sangue com base num texto divulgado em 1997 no meu livro Combates pela mentalidade sociológica. Maputo: Universidade Eduardo Mondlane, Livraria Universitária, pp. 68-71.]
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