Com o título em epígrafe, um texto de Pablo Arconata, neste portal aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Muito bem sistematizado. A questao entre o Egipto e a Etiopia quase que descambou em guerra entre dois paises que nao possuem linha de fronteira em comum. Mocambique, esta numa posicao muito delicada. Primeiro, esta a jusante dos grandes cursos de agua. Segundo, tem feito uma aposta errada em concessionar largas extensoes de terra aravel para monocultura de bio-diesel, cereais, vegetais, pasta de papel e fruta exclusivamente para exportacao para os mercados saturados do Extremo Oriente e Europa. Terceiro, continua com politicas ambientais ambiguas. Por exemplo, multa-se um morador de Maputo por deitar lixo no chao, ou usar sacos de plastico. Mas ja nao se presta tanta atencao a um canavial, que pode causar um dano ambiental maior, por causa da emissoes de gas naturalmente gerado. Quarto, possui politicas energetica ab-hic-et-ab-hoc, focadas na oferta e procura de mercados externos. Ou seja, os custos ambientais de proliferacao de barragens a troco de salinizacao dos terrenos, energia renovaveis a troco de desflorestacao induzida, nao sao compensados com algum tipo de desenvolvimento que nos possibilite a poupanca do consumo da mesma. E por ai em diante. Quinto e ultimo, Mocambique nao tem musculo defensivo para defender os seus recursos naturais. E mais, nao consta que tenha coragem de assumir isso como um designio de soberania nacional. Prefere tercerizar para a RSA ou India.
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