Segundo a "Lusa", tendo como fonte Afonso Dhlakama, presidente da Renamo, uma comitiva deste partido a caminho de Nampula foi ao fim da manhã de hoje atacada em Zimpinga, distrito de Gondola, Estrada Nacional 6, província de Manica, tendo ele, Dhlakama, escapado ileso. Um jornalista da agência não identificado terá afirmado que houve nove mortos, entre os quais dois com uniformes da Renamo. Aqui.
Por sua vez, a "Folha de Maputo" reportou que homens armados não identificados terão atacado na tarde de hoje uma coluna de Afonso Dhlakama na região do Inchope, distrito de Gondola, província de Manica, tendo causado feridos graves. Aqui.
Finalmente, a "Agência de Informação de Moçambique" noticiou que hoje, na Estrada Nacional 1, no troço entre Inchope e Gondola, zona centro do país, homens armados da guarda de Afonso Dhlakama abriram fogo contra uma viatura de transporte de passageiros, tendo morto o motorista, estando a polícia no local para repor a ordem e a tranquilidade públicas. Aqui.
Adenda às 19:30: segundo a "Rádio Moçambique" no seu noticiário das 19:30, a guarda de Afonso Dhlakama matou hoje no posto administrativo de Amatonga, distrito de Gondola, um motorista civil em Gondola. A guarda de Dhlakama continuou a disparar sobre civis e viaturas, criando pânico. A polícia ripostou e continua no terreno a monitorar a situação. O trânsito está interrompido, muitos camiões parados, muita gente paralizada.
Adenda 2 às 19:43: recorde uma postagem neste diário de 13 de Setembro, aqui.
Adenda 3 às 20:00: blogues do copia/cola/mexerica regurgitam de emoção copiadora e agarram-se acriticamente à posição da "Lusa". Mas, também, autores de certos textos nas redes sociais digitais.
Adenda 4 às 20:03: quando escasseia a análise e falha a consulta das fontes, vive-se no reino moralista dos bons e dos maus.
Adenda 5 às 20:55: sugiro agora a leitura do relato no Facebook do "Canal de Moçambique", baseado no depoimento do porta-voz da Renamo, António Muchanga, aqui.
Adenda 6 às 04:53 de 26/08/2015: no relato escrito da "Rádio Moçambique", a guarda da Renamo abriu trincheiras nas bermas da Estrada Nacional n.º 6 após balear um automobilista. Aqui.
Adenda 7 às 05:11 de 26/09/2015: a "Deutsche Welle" usou a "Lusa" como fonte aqui, a "Rádio França Internacional" teve Afonso Dhlakama e António Muchanga como fontes aqui e a "Voz da América" procurou equilíbrio na notícia aqui.
Adenda 8 às 5:31 de 26/09/2015: a versão digital do "Notícias" de hoje é omissa sobre o que se terá passado, aqui.
Adenda 9 às 5:37 de 26/09/2015: no "Diário Digital" de ontem, Afonso Dhlkama é a única fonte, apresentando-se como vítima, aqui.
Adenda 10 às 5:47 de 26/09/2015: a versão digital do "Diário de Moçambique" exibe duas versões, a do comandante da polícia de Sofala (a Renamo atacou e matou um transportador) e a de Afonso Dhlakama citado pela "Lusa" (o ataque foi contra ele e sua comitiva), aqui.
Adenda 11 às 7:27 de 26/09/2015: por que razão ou por que razões a versão do Sr. Afonso Dhlakama e do Sr. António Muchanga da Renamo há-de ser superior à da polícia, na pessoa do comandante provincial de Manica, Sr. Armando Canhenze? Ou mais credível?
Adenda 12 às 7:48 de 26/09/2015: a partir de uma fonte emissora, a "Lusa" [o "@Verdade" digital não resistiu, ele também, ao magnetismo da agência portuguesa, aqui], vários órgãos de comunicação, blogues e redes sociais disseminam declarações do Sr. Dhlakama sobre o afirmado ataque de Gondola, como aqui tem sido mostrado. Porém, o "Canal de Moçambique" dá-lo em "parte incerta". Assim se vai construindo miticamente a figura de um general havido por bom e santo, havida vítima partidária dos havidos diabos e mauzões da polícia e da Frelimo.
Adenda 13 às 9:52 de 26/09/2015: ninguém observa ou comenta o facto de circular numa estrada nacional uma enorme coluna de carros cheios de homens armados e fardados que não pertencem ao exército governamental. Por outras palavras: é havida como natural a existência de um exército privado.
Adenda 14 às 17:18 de 26/09/2015: leia uma notícia da "Folha de Maputo" segundo a qual a população incendiou sete viaturas da Renamo, aqui.
Adenda 15 às 17:49 de 26/09/2015: o "Canal de Moçambique" reporta no Facebook que a comissão política da Renamo reuniu-se de emergência, estando Dhlakama e os seus homens algures no mato. Aqui.
Adenda 16 às 19:05 de 26/09/2015: no seu noticiário das 19 horas, a "Rádio Moçambique" anunciou que às 19:30 abordaria o confronto entre Renamo e forças governamentais.
Adenda 17 às 19:32 de 26/09/2015: 14 mortos, mais seis feridos entre as quais uma criança, eis o rescaldo no confronto entre forças governamentais e a Renamo, após um ataque da Renamo em Gondola - assim abriu a "Rádio Moçambique" o seu noticiário das 19:30.
Adenda 18 às 20:07: o "Canal de Moçambique" no Facebook cita António Muchanga da Renamo cuja estatística de mortos é bem mais avantajada, confira aqui.
Adenda 19 às 20:13 de 26/09/2015: segundo líderes tradicionais, Dhlakama transforma-se em ave sempre que há emboscadas, noticiou a "Folha de Maputo" digital, aqui.
Adenda 20 às 20:37 de 26/09/2015: confira as mais recentes notícias da "Lusa" portuguesa aqui e aqui.
Por sua vez, a "Folha de Maputo" reportou que homens armados não identificados terão atacado na tarde de hoje uma coluna de Afonso Dhlakama na região do Inchope, distrito de Gondola, província de Manica, tendo causado feridos graves. Aqui.
Finalmente, a "Agência de Informação de Moçambique" noticiou que hoje, na Estrada Nacional 1, no troço entre Inchope e Gondola, zona centro do país, homens armados da guarda de Afonso Dhlakama abriram fogo contra uma viatura de transporte de passageiros, tendo morto o motorista, estando a polícia no local para repor a ordem e a tranquilidade públicas. Aqui.
Adenda às 19:30: segundo a "Rádio Moçambique" no seu noticiário das 19:30, a guarda de Afonso Dhlakama matou hoje no posto administrativo de Amatonga, distrito de Gondola, um motorista civil em Gondola. A guarda de Dhlakama continuou a disparar sobre civis e viaturas, criando pânico. A polícia ripostou e continua no terreno a monitorar a situação. O trânsito está interrompido, muitos camiões parados, muita gente paralizada.
Adenda 2 às 19:43: recorde uma postagem neste diário de 13 de Setembro, aqui.
Adenda 3 às 20:00: blogues do copia/cola/mexerica regurgitam de emoção copiadora e agarram-se acriticamente à posição da "Lusa". Mas, também, autores de certos textos nas redes sociais digitais.
Adenda 4 às 20:03: quando escasseia a análise e falha a consulta das fontes, vive-se no reino moralista dos bons e dos maus.
Adenda 5 às 20:55: sugiro agora a leitura do relato no Facebook do "Canal de Moçambique", baseado no depoimento do porta-voz da Renamo, António Muchanga, aqui.
Adenda 6 às 04:53 de 26/08/2015: no relato escrito da "Rádio Moçambique", a guarda da Renamo abriu trincheiras nas bermas da Estrada Nacional n.º 6 após balear um automobilista. Aqui.
Adenda 7 às 05:11 de 26/09/2015: a "Deutsche Welle" usou a "Lusa" como fonte aqui, a "Rádio França Internacional" teve Afonso Dhlakama e António Muchanga como fontes aqui e a "Voz da América" procurou equilíbrio na notícia aqui.
Adenda 8 às 5:31 de 26/09/2015: a versão digital do "Notícias" de hoje é omissa sobre o que se terá passado, aqui.
Adenda 9 às 5:37 de 26/09/2015: no "Diário Digital" de ontem, Afonso Dhlkama é a única fonte, apresentando-se como vítima, aqui.
Adenda 10 às 5:47 de 26/09/2015: a versão digital do "Diário de Moçambique" exibe duas versões, a do comandante da polícia de Sofala (a Renamo atacou e matou um transportador) e a de Afonso Dhlakama citado pela "Lusa" (o ataque foi contra ele e sua comitiva), aqui.
Adenda 11 às 7:27 de 26/09/2015: por que razão ou por que razões a versão do Sr. Afonso Dhlakama e do Sr. António Muchanga da Renamo há-de ser superior à da polícia, na pessoa do comandante provincial de Manica, Sr. Armando Canhenze? Ou mais credível?
Adenda 12 às 7:48 de 26/09/2015: a partir de uma fonte emissora, a "Lusa" [o "@Verdade" digital não resistiu, ele também, ao magnetismo da agência portuguesa, aqui], vários órgãos de comunicação, blogues e redes sociais disseminam declarações do Sr. Dhlakama sobre o afirmado ataque de Gondola, como aqui tem sido mostrado. Porém, o "Canal de Moçambique" dá-lo em "parte incerta". Assim se vai construindo miticamente a figura de um general havido por bom e santo, havida vítima partidária dos havidos diabos e mauzões da polícia e da Frelimo.
Adenda 13 às 9:52 de 26/09/2015: ninguém observa ou comenta o facto de circular numa estrada nacional uma enorme coluna de carros cheios de homens armados e fardados que não pertencem ao exército governamental. Por outras palavras: é havida como natural a existência de um exército privado.
Adenda 14 às 17:18 de 26/09/2015: leia uma notícia da "Folha de Maputo" segundo a qual a população incendiou sete viaturas da Renamo, aqui.
Adenda 15 às 17:49 de 26/09/2015: o "Canal de Moçambique" reporta no Facebook que a comissão política da Renamo reuniu-se de emergência, estando Dhlakama e os seus homens algures no mato. Aqui.
Adenda 16 às 19:05 de 26/09/2015: no seu noticiário das 19 horas, a "Rádio Moçambique" anunciou que às 19:30 abordaria o confronto entre Renamo e forças governamentais.
Adenda 17 às 19:32 de 26/09/2015: 14 mortos, mais seis feridos entre as quais uma criança, eis o rescaldo no confronto entre forças governamentais e a Renamo, após um ataque da Renamo em Gondola - assim abriu a "Rádio Moçambique" o seu noticiário das 19:30.
Adenda 18 às 20:07: o "Canal de Moçambique" no Facebook cita António Muchanga da Renamo cuja estatística de mortos é bem mais avantajada, confira aqui.
Adenda 19 às 20:13 de 26/09/2015: segundo líderes tradicionais, Dhlakama transforma-se em ave sempre que há emboscadas, noticiou a "Folha de Maputo" digital, aqui.
Adenda 20 às 20:37 de 26/09/2015: confira as mais recentes notícias da "Lusa" portuguesa aqui e aqui.
1 comentário:
SNI era o Secretariado Nacional de Informação durante o regime do ditador Salazar, em Portugal.
Lusa é a agência de noticias de Portugal.
Será que a Lusa é o SNI do actual Governo português ?
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