Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
31 dezembro 2015
Filipe Nyusi, expectativas e messianismo político [6]
Insegurança alimentar no país
30 dezembro 2015
Prismas sobre a inviabilização da marcha da Renamo
Adenda às 06:12: Uma precaução: se alguém nos diz que viu um leão na cidade de Maputo, a nossa atitude não deve ser de aceitar isso só porque alguém diz ter visto o leão (uma, duas, três pessoas, uma multidão a dizê-lo), devemos esforçar-nos para saber se isso efectivamente aconteceu, analisando fontes, tipo de fontes, credibilidade do (s) informador (s), frequência do fenómeno, etc. Desconfiemos dos consensos de fácil digestão e façamos do não às evidências primeiras o princípio para chegarmos ao sim da pesquisa e da credibilidade processual.
Sul: a pior seca dos últimos 20 anos
Notas sobre nomofobia em Maputo [5]
Sobre o herói
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Quando queremos reconstituir a unidade psíquico-comportamental de um herói, confrontamo-nos com inúmeros espelhos com ângulos de refracção diferentes. O herói foi, evidentemente, várias coisas na sua vida, mas as nossas necessidades (da gente comum, dos povos em luta, dos historiadores, dos políticos, dos chefes religiosos) podem sobrevalorizar - e frequentemente fazem-no - esta ou aquela característica, característica seleccionada que acaba por eclipsar as outras facetas do herói.
Isso é especialmente marcante na ocorrência da morte. Com efeito, a morte de alguém concorre para a criação ou para a ampliação das características do herói ou da característica central do herói. As representações sociais que as produzem ou a produzem acabam por diluir, por atenuar, por disfarçar e, até, por apagar as facetas normais do homem comum, os seus defeitos, a aspereza do seu comportamento, etc. O herói surge, então, furtado à comezinha trajectória humana na sua qualidade mítica, sobre-humana, definitiva, eterna.
29 dezembro 2015
Filipe Nyusi, expectativas e messianismo político [5]
Bilharziose em Moçambique
28 dezembro 2015
Notas sobre nomofobia em Maputo [4]
No "Savana" 1146 de 25/12/2015, p.19
27 dezembro 2015
Filipe Nyusi, expectativas e messianismo político [4]
26 dezembro 2015
Segundo a SABC: vindos de Moçambique com 76 milhões de randes a caminho de Joanesburgo
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Adenda às 10:47 de 28/12/2015: o jornal "O País" revela as identidades dos dois homens aqui.
Notas sobre nomofobia em Maputo [3]
Filipe Nyusi, expectativas e messianismo político [3]
"À hora do fecho" no "Savana"
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25 dezembro 2015
Moçambique: posição da Moody´s
Précapitalismo e capitalismo
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O modo capitalista de produção, pelo contrário, distende o tempo, fragmenta-o, divide-o, lança-o para frente com o relógio mecânico, subverte o território familiar diariamente revisto, multiplica o espaço da produção, quebra as solidariedades tradicionais, subverte e dessacraliza as velhas ordens patriarcais e os velhos mitos, dando origem ao indivíduo, essa figura histórica que vive e trabalha com uma outra que não conhece ou que produz para uma outra que não conhece.
A subversão do velho social cria uma “desordem” que é fruto da colisão entre a lógica do Capital e a lógica da solidariedade.
O Capital produz indivíduos para a frente - ele é futuro, incerteza, selecção, anarquia; mas os indivíduos guardam, ainda, afinal, tenaz, a memória e o apelo da sociedade solidária - eles ainda são passado, certeza, um certo tipo de ordem e de ontologia campesinas.
Empresas agrícolas chinesas em Moçambique
24 dezembro 2015
Filipe Nyusi, expectativas e messianismo político [2]
23 dezembro 2015
Filipe Nyusi, expectativas e messianismo político [1]
Notas sobre nomofobia em Maputo [2]
Produção de definições
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Faz falta no país
22 dezembro 2015
BM aponta para o fim do ciclo de aperto monetário
Fontes
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21 dezembro 2015
No "Savana" 1145 de 18/12/2015, p.19
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