28 dezembro 2015

Notas sobre nomofobia em Maputo [4]

Quarto número da série. Deixei no último número a seguinte imagem: um grupo de jovens junta-se, cada um é portador de um celular na mão esquerda, vão dialogando e sorrindo em simultâneo com a consulta do celular [chat, jogos, fotos, vídeos]. O celular aqui é bem mais do que um exercício de estatuto social, ainda que a exposição do mais recente modelo possa ser relevante a esse nível. Na verdade, o celular tornou-se parte integrante do corpo, um órgão vital dos sentidos. A sua privação é tão penosa quanto a sede e a fome.

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