No "Macauhub": "A Cimentos de Moçambique, do grupo brasileiro Cimpor, encomendou à empresa American Air Filter o fabrico e a instalação de um filtro para reduzir as emissões na fábrica de cimento da Matola, arredores da capital Maputo, informou o porta-voz da empresa."
Observação: por que só agora se encomenda o filtro? Quais têm sido as consequências para a saúde dos habitantes, de Maputo e, especialmente, da Matola? Estude-se a seguinte tese de mestrado (intitulada "Estimativa de riscos decorrentes de resíduos tóxicos no Parque industrial da Matola") e pondere-se nesta posição da Livaningo de 2006, citada pela autora da tese, a saber: "Os representantes das comunidades presentes num seminário realizado pela Livaningo [ONG sem fins lucrativos, virada para a Advocacia e Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Justiça Social], deixaram o seu sentimento em relação à fábrica Cimentos de Moçambique: “A fábrica é responsável pela emissão de poeiras e fumos que se espalham pelo ar e depositam-se por todas as superfícies de contacto, incluindo folhas de plantas e vegetais comestíveis. Quando a fábrica inicia as suas emissões dificilmente pode-se ficar fora de casa, e doenças estranhas começaram a surgir na zona”. Portal da Livaningo aqui.
Observação: por que só agora se encomenda o filtro? Quais têm sido as consequências para a saúde dos habitantes, de Maputo e, especialmente, da Matola? Estude-se a seguinte tese de mestrado (intitulada "Estimativa de riscos decorrentes de resíduos tóxicos no Parque industrial da Matola") e pondere-se nesta posição da Livaningo de 2006, citada pela autora da tese, a saber: "Os representantes das comunidades presentes num seminário realizado pela Livaningo [ONG sem fins lucrativos, virada para a Advocacia e Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Justiça Social], deixaram o seu sentimento em relação à fábrica Cimentos de Moçambique: “A fábrica é responsável pela emissão de poeiras e fumos que se espalham pelo ar e depositam-se por todas as superfícies de contacto, incluindo folhas de plantas e vegetais comestíveis. Quando a fábrica inicia as suas emissões dificilmente pode-se ficar fora de casa, e doenças estranhas começaram a surgir na zona”. Portal da Livaningo aqui.
2 comentários:
Talvez porque a fabrica passou para mãos mais limpas depois de adquirida pela Intercement à Cimpor. No entanto há a anotar que a França já havia proposto esta solução à Portuguesa Cimpor há vários anos. Aliás, era ainda José Sócrates- o licenciado- ministro para os assuntos ambientais, a solução foi adoptada em todas as cementeiras do Grupo Cimpor em Portugal. Em Moçambique? Para quê?...
O dinheiro graúdo fala mais alto.
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