Por ocasião da morte da filha de um amigo, o poeta francês François de Malherbe escreveu em 1592 um poema do qual faz parte a seguinte estância: "Mas...pertencia ao mundo, onde as mais belas coisas/Têm vida curta e vã;/E, rosa, ela viveu o que vivem as rosas:/Uma breve manhã."
A blogosfera moçambicana é, hoje, infelizmente, um amontado de rosas de Malherbe. Na verdade, os blogues moçambicanos (muitos deles de autores anónimos) apareceram, viveram algum tempo e depois morreram na sua quase totalidade, num espectro indo dos sérios aos ciberpistoleiros. Restam, aqui e acolá, talvez seis, com três de vida irregular e outros três vivendo parasitariamente do copia/copa, limitando-se a reproduzir as mais sensacionalistas notícias dos jornais. No estrangeiro, dois ou três blogues que se ocupam do nosso país, são literalmente um compósito parasitário de copia/cola/mexerica, entre notícias de jornais e mexericos. Com o seu chat simplista tu-cá-tu-lá, o Facebook (especialmente) matou os blogues moçambicanos, dos sérios aos medíocres.
No último número da série "Morte dos blogues moçambicanos?", escrevi o seguinte: "Não é a força das redes sociais que faz a fraqueza dos nossos blogues, é a nossa fraqueza que faz a força das redes sociais." Imagem reproduzida daqui.
A blogosfera moçambicana é, hoje, infelizmente, um amontado de rosas de Malherbe. Na verdade, os blogues moçambicanos (muitos deles de autores anónimos) apareceram, viveram algum tempo e depois morreram na sua quase totalidade, num espectro indo dos sérios aos ciberpistoleiros. Restam, aqui e acolá, talvez seis, com três de vida irregular e outros três vivendo parasitariamente do copia/copa, limitando-se a reproduzir as mais sensacionalistas notícias dos jornais. No estrangeiro, dois ou três blogues que se ocupam do nosso país, são literalmente um compósito parasitário de copia/cola/mexerica, entre notícias de jornais e mexericos. Com o seu chat simplista tu-cá-tu-lá, o Facebook (especialmente) matou os blogues moçambicanos, dos sérios aos medíocres.
No último número da série "Morte dos blogues moçambicanos?", escrevi o seguinte: "Não é a força das redes sociais que faz a fraqueza dos nossos blogues, é a nossa fraqueza que faz a força das redes sociais." Imagem reproduzida daqui.
1 comentário:
Ora aqui está, nem mais nem menos.
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