Não há apenas uma identidade negra, há várias identidades negras, formadas nos últimos 20 anos, com visões e posições sociais diferentes. Raça e tribo são categorias residuais da identidade sul-africana. Mais de 50% por cento dos sul-africanos invocaram em 2012, primeiro do que tudo, a cidadania sul-africana, não a raça ou a tribo. Querer ser negro, como querer ser branco, é uma escolha - essas, algumas das posições de Sandile Memela num texto com o título em epígrafe, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Uma posição corajosa, é bom saber que não é nada fácil escrever o que ele escreveu na África do Sul.
Este deve ser o porta voz politico de Zuma. Deve estar a viver num casulo doirado em Sandton a analisar estatisticas teatrais de presidencias abertas e inclusivas. Basta avaliar a distribuição social dos direitos humanos na RSA para se perceber que a consciencia de raça é mais do que realidade talvez a determinante maior da desigualdades Dizer que as diferenças raciais se esgotam no trapo que se veste é perder oportunidade de ficar calado. Havera pretos e brancos enquanto pretos e brancos tiverem oportunidades negras uns e cor-de-rosa outros. Quer isso seja determinado por decreto como era no tempo do apartheid ou pelas relações de Produção como até hoje
"Peles negras, máscaras brancas"[.Franz Fanon]
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