Décimo quinto número da série. Prossigo no segundo número proposto aqui. 2. A construção mediática do conflito, ainda no subponto 2.2. A tese da mão política. Escrevi no número anterior que a tese da mão política é uma versão mais sofisticada e ampla da tese da mão externa institucional. Em certos períodos, é abundantemente usada no país. E como se define essa entidade maléfica? Por recurso analógico às famílias semânticas de natureza médica (normal/patológico, são/doente). O interior é sempre são, o exterior é doente. Nesta mentalidade paroquial, hostil ao que vem de fora, os médicos são puros, mas "objectivos políticos escusos" (frase de uma carta de leitor num jornal do país) estragam-no, conspurcam-no. Neste quadro antinómico, em certos sectores produtores de opinião conveniente, o dr. Arroz assumiu o papel desestabilizador, patogénico, de peão ao serviço dos "objectivos políticos escusos".
Se não se importam, prossigo mais tarde.
Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)
2 comentários:
Nas magias, na política e nas medicinas...
Ou seja, talvez por se vestirem de branco, os medicos devem ser tao imaculados quanto os padres...
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