Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
É. Mas sendo patrão aquele ente que paga outros que em virtude desse pagamento servem os seus interesses, não é dificil concluirmos que o nosso sistema economico-social é serviçal de patrão estrangeiro. Daí que por maiores produtores de carvão nos classifiquemos, não constamos da lista de poluidores. Não em consequência de medidads tecnologicas de melhor eficiência. Apenas porque não somos utilizadores de carvão - e nem estamos preocupados em sê-lo. Da expectaiva de exportação anual de 22 000 000 de toneladas só pela Vale, Moçambique deve ter um consumo próprio anual de menos de 100 toneladas. O Patrão- estrangeiro - é quem se ocupa dessas complicadas coisas de agregar valor a este importantíssimo recurso energético. Discursos contra esta amarga realidade são apenas arrotos de quem toma e não reparte as migalhas caídas da mesa do patrão. São suspiros do oprimido cujos termos de libertação não ultrapassam a substituição do opressor e que até um Rogério Dinis consegue ler e musicar.
2 comentários:
Muita curiosa esta história dos patrões, dá bem para uma boa indagação sobre a origem das coisas.
É.
Mas sendo patrão aquele ente que paga outros que em virtude desse pagamento servem os seus interesses, não é dificil concluirmos que o nosso sistema economico-social é serviçal de patrão estrangeiro.
Daí que por maiores produtores de carvão nos classifiquemos, não constamos da lista de poluidores. Não em consequência de medidads tecnologicas de melhor eficiência. Apenas porque não somos utilizadores de carvão - e nem estamos preocupados em sê-lo. Da expectaiva de exportação anual de 22 000 000 de toneladas só pela Vale, Moçambique deve ter um consumo próprio anual de menos de 100 toneladas. O Patrão- estrangeiro - é quem se ocupa dessas complicadas coisas de agregar valor a este importantíssimo recurso energético.
Discursos contra esta amarga realidade são apenas arrotos de quem toma e não reparte as migalhas caídas da mesa do patrão.
São suspiros do oprimido cujos termos de libertação não ultrapassam a substituição do opressor e que até um Rogério Dinis consegue ler e musicar.
Enviar um comentário