Observação: o subtítulo faz-me recordar o livro "Retorno do autor" de Alain Touraine. O problema é que nem actores nem classes alguma dia desapareceram. Tudo depende, afinal, do ângulo que adoptamos, das frases que amamos. Lembrando Marx e Engels na "Ideologia Alemã", texto do século XIX e a propósito dos filósofos alemães do tipo hegeliano: "Esquecem, apenas, que a estas mesmas frases nada opõem senão frases, e que de modo nenhum combatem o mundo real existente se combaterem apenas as frases deste mundo."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Os militantes do status quo ficam doentes só de ouvir falar em classes.
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