Adenda às 09:23: se for verdade que a Renamo pediu o boicote às intercalares recentemente realizadas em Cuamba, Pemba e Quelimane, replicou o procedimento adoptado nas autárquicas de 1998. Entretanto, sugiro que vá acompanhando a minha série Eleições 2001 e produção de futuro, na qual escreverei sobre o "factor Renamo".
Adenda 2 às 09:37: a propósito da abstenção em 1998, sugiro a leitura da seguinte obra: Serra, Carlos (dir), Eleitorado incapturável, Eleições municipais de 1998 em Manica, Chimoio, Beira, Dondo, Nampula e Angoche. Maputo: Livraria Universitária, 1999, 354 pp.
Adenda 3 às 9:51: expressões pecaminosas do género a abstenção democratizada ou a democracia da abstenção.
Adenda 2 às 09:37: a propósito da abstenção em 1998, sugiro a leitura da seguinte obra: Serra, Carlos (dir), Eleitorado incapturável, Eleições municipais de 1998 em Manica, Chimoio, Beira, Dondo, Nampula e Angoche. Maputo: Livraria Universitária, 1999, 354 pp.
Adenda 3 às 9:51: expressões pecaminosas do género a abstenção democratizada ou a democracia da abstenção.
6 comentários:
O que é que a Renamo tem ganho com os boicotes?
Tem pelo menos perdido deputados...
Deve ser essa a concepção das esforçadas perdizes.
Homem das manifestações que nunca cumpre.
Dhlakama reactivo, quando o Mocambique precisao de politicos proactivos na oposicao...
Por vezes, os eleitores sao acusados de elegerem politicos que depois se revelam uma fraude. Mas a media tambem e culpada por formar a opiniao dos eleitores. De repente, logo apos a vitoria do MDM e do subsequente encontro GuebuzaX Dhlakama em Nampula, lembraram-se que ha um "lider" da oposicao em Mocambique. Francamente. Nao faria mais sentido perguntar a Simango como e que ele operou o "milagre" de Quelimane.
Isto e que e jornalismo isento e independente?!
Ontem, foi na RTP Africa. Mais de 30 minutos para todo o espaco PALOP. Hoje, na STV, por mais de 15 minutos. amanha...Mensagens politicas subliminares, envoltas num lexico que o Don Corleone dos descamisados ja nos habituou.
Mocambique, so depende de NOS mesmos para se tornar um estado-nacao. Nunca houve soberania em parte alguma do mundo, onde a abstencao aos pleitos eleitorais fosse encorajada pelos actos do poder. Exactamente, a abstencao nos tempos que correm, e uma manifestacao de desilusao politico da maioria, que contudo, seria muito mais perigosa votando, do que a minoria, fiel, que normalmente nos da indicacoes sobre em quem vota (eu explico isso aqui: http://livrepensadormoz.blogspot.com/2011/09/o-dilema-de-paunde.html). Probabilidade e Estatistica. E onde os politicos da oposicao fossem escolhidos pelos doadores do OGE. Com efeito, a quem interessa mais ao capital investidor internacional? Uma oposicao envelhecida, previsivel e politicamente reactiva, domesticavel a medida concavo-convexo em relacao ao poder, com quem ambos assinam acordos, ou uma oposicao jovem, proactiva e assimetricamente indomavel em relacao ao poder? Nem que fosse para garantir mais umas accoes na bolsa, a resposta seria obvia (ler tambem http://livrepensadormoz.blogspot.com/2011/07/democracia-feijoes.html)...
Pelo menos e assim que interpreto a subita reaparicao do velho guerrilheiro logo apos o golpe de mestre do engenheiro do Chiveve...
Por isso, concidadaos, MUDAR so depende das nossa vontade. Chega de comodismo!
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