21 novembro 2011

Para ganhar as eleições em Quelimane (19)

O penúltimo número da série, com base nos pontos que propus aqui.
3. Áreas-alvo. Nos dois números anteriores propus sugeri tipos de potenciais votantes-alvo. Falta agora fazer o mesmo no tocante às áreas-alvo. Para aí chegar, torna-se necessário fazer uma introdução. O comício é o instrumento promocional clássico do político convencional. O público presente serve para o político convencional avaliar o seu valor e, ao mesmo tempo, convencer-se por algum tempo de que poderá ser o rei da terra. Falando, gesticulando, prometendo o futuro nas palmas das mãos nervosas, o político convencional convence-se de que é amado. Ora, gente presente, mesmo se muita, não significa aderência às ideias do político.
Deixem-me prosseguir mais tarde. Foto reproduzida daqui.
(continua)
Adenda: abordo múltiplos aspectos da engenharia eleitoral no seguinte livro: Serra, Carlos (dir), Eleitorado incapturável, Eleições municipais de 1998 em Manica, Chimoio, Beira, Dondo, Nampula e Angoche. Maputo: Livraria Universitária, 1999, 354 pp., confira especialmente pp. 43-243.

6 comentários:

Salvador Langa disse...

Pois claro, tem gente que acredita que comícios cheios é prova de aprovação, o que o povão quer é música, capulanas e etc.

TaCuba disse...

Esses são dias de festa e a malta grama de prendas.

Anónimo disse...

Se os buracos da cidade falassem haveriam de encontrar as solas dos sapatos das promessas e dos pios...

BMatsombe disse...

A capacidade popular de acreditar sempre nas promessas!

João Feijó disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Feijó disse...
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