Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
07 janeiro 2011
Manga de Nicoadala
Foto do jornalista António Zefanias do "Diário da Zambézia", mostrando um jovem transportando manga em Nicoadala, província da Zambézia, onde a fruta abunda.
3 comentários:
V. Dias
disse...
Manga essa que em alguns países europeus custa 5 a 15 euros cerca de (250 a 700 meticais por quilo). Ora, no nosso país a manga apodrece, é alimento para GATO. É ou não é Paulo Assado Alfinete?
Não sejamos demagogos. Quanto custaria selecionar, armazenar, transportar para os portos de embarque, transportar de barco frigorificado + custos internos nos países importadores, perdas, etc., até chegar ao consumidor que paga o que Zicomo refere.
Incompreensível é continuar a apodrecer a fruta no campo e não ser aproveitada/transformada em doces (porque não há dinheiro para o açucar que o doce em regra também leva) ou outras formas de conservadção semi-artseanais, por falta de conhecimento ou outras razões.
Há uma cadeia de valor do produtor ao consumidor, onde todos os intervenientes têm custos e margens de lucro.
Em tempos visitei uma grande herdade de mangal em 'Ricatla', (escrevi bem?) lá para as bandas de Marraquene.
Perguntei o que é que se fazia com tanta manga? A resposta foi "deita-se fora. Nem para passarinho serve de tanta abundância".
No Zobue onde costumava ir aos fins de semana com os meus, na época da manga, o povo come que basta. O excedente é deitado fora. Tudo para o alcatrão. É sujo que não acaba.
Há dias atrás o Dr. Zacarias Abdula disse-me uma coisa parecida, tanta manga na Beira que não se sabe ao certo o que fazer. Nem para os morcegos serve.
Ora, no tempo de estiagem (em alguns paises europeus) a manga ronda entre os 5 a 15 euros. E o país não aproveita este negócio.
Todos estão concentrados na madeira. Enfim... E a maçanica? Malambe? Nada. É tudo uma questão de vontade política. E a manga que se come por esses país às vezes deixa a desejar. QUE O DIGA O SENHOR UMHALANE.
3 comentários:
Manga essa que em alguns países europeus custa 5 a 15 euros cerca de (250 a 700 meticais por quilo). Ora, no nosso país a manga apodrece, é alimento para GATO. É ou não é Paulo Assado Alfinete?
Zicomo
Não sejamos demagogos. Quanto custaria selecionar, armazenar, transportar para os portos de embarque, transportar de barco frigorificado + custos internos nos países importadores, perdas, etc., até chegar ao consumidor que paga o que Zicomo refere.
Incompreensível é continuar a apodrecer a fruta no campo e não ser aproveitada/transformada em doces (porque não há dinheiro para o açucar que o doce em regra também leva) ou outras formas de conservadção semi-artseanais, por falta de conhecimento ou outras razões.
Há uma cadeia de valor do produtor ao consumidor, onde todos os intervenientes têm custos e margens de lucro.
Um abraço
Em tempos visitei uma grande herdade de mangal em 'Ricatla', (escrevi bem?) lá para as bandas de Marraquene.
Perguntei o que é que se fazia com tanta manga? A resposta foi "deita-se fora. Nem para passarinho serve de tanta abundância".
No Zobue onde costumava ir aos fins de semana com os meus, na época da manga, o povo come que basta. O excedente é deitado fora. Tudo para o alcatrão. É sujo que não acaba.
Há dias atrás o Dr. Zacarias Abdula disse-me uma coisa parecida, tanta manga na Beira que não se sabe ao certo o que fazer. Nem para os morcegos serve.
Ora, no tempo de estiagem (em alguns paises europeus) a manga ronda entre os 5 a 15 euros. E o país não aproveita este negócio.
Todos estão concentrados na madeira. Enfim... E a maçanica? Malambe? Nada. É tudo uma questão de vontade política. E a manga que se come por esses país às vezes deixa a desejar. QUE O DIGA O SENHOR UMHALANE.
ZICOMO
Enviar um comentário