Mais um pouco da série, dedicada a mostrar como, através das ideias de Hegel no seu livro oitocentista A razão na história, operou e continua a operar um certo tipo de produção ideologizada sobre África, encaixando os Africanos num molde comportamental generalizado, rígido, imutável e absolutamente desqualificante. Eis a continuidade das ideias do filósofo alemão:
A desvalorização do homem expressa pela antropofagia explica igualmente o fenómeno da escravidão em África, que é a regra básica do direito africano. Os negros não vêem nada de reprovável na escravidão. Para os reis africanos, por exemplo, é de extrema importância vender os seus inimigos prisioneiros e mesmo os seus súbditos. Os negros são duplamente escravos: em suas terras e quando são vendidos pelos europeus e levados para as Américas.
Prossigo mais tarde.
* Hegel, G.W.F, La razon en la historia. Madrid: Seminarios y Ediciones, S.A., 1972, pp. 280-281.
A desvalorização do homem expressa pela antropofagia explica igualmente o fenómeno da escravidão em África, que é a regra básica do direito africano. Os negros não vêem nada de reprovável na escravidão. Para os reis africanos, por exemplo, é de extrema importância vender os seus inimigos prisioneiros e mesmo os seus súbditos. Os negros são duplamente escravos: em suas terras e quando são vendidos pelos europeus e levados para as Américas.
Prossigo mais tarde.
* Hegel, G.W.F, La razon en la historia. Madrid: Seminarios y Ediciones, S.A., 1972, pp. 280-281.
(continua)
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