Com o título em epígrafe, a edição portuguesa do Le Monde Diplomatique de Outubro de 2010 divulga um trabalho do antropólogo Paulo Granjo (frequentes vezes citado neste diário): "Não é fácil qualificar em poucas palavras os tumultos populares que agitaram o Grande Maputo nos passados dias 1 e 2 de Setembro. Mas foram, antes de mais, um protesto. Um protesto da camada social maioritária na área urbana e periurbana, contra a decisão governamental de aumentar os principais bens de primeira necessidade, mas também contra o desprezo pelas suas dificuldades que detectam nessa decisão e contra aquilo que consideram um abandono e uma quebra do dever básico de quem os governe: o dever de, independentemente de tirar proveito da sua posição, garantir aos governados um mínimo básico de bem-estar e condições de subsistência." (foto aqui)
Adenda: leia um trabalho inserto no jornal "@Verdade" com o título "Alguém viu arroz de 3.ª qualidade?", aqui.
Adenda: leia um trabalho inserto no jornal "@Verdade" com o título "Alguém viu arroz de 3.ª qualidade?", aqui.
3 comentários:
Como dizem os articulistas, as medidas que os articulistas adoptaram não foram práticas, mas sim psicológicas. Completamente de acordo.
Lamentavel, de articulação em articulação, que pena já vi o filme em 76, só que ai nacionalizava-se em nome do povo e agora privatiza-se em nome de ? mas nas filas porventura seriam as mesmas pessoas deslocalizadas para Maputo e os mesmos artigos arros, farinha, sabão, banha e quem sabe com sorte um peixe seco. da senha para o metical a (senha tinha mais valor era o da ordem de chegada o metical é demagogia como na canção,
lenadagua.com.sapo.pt/pertodeti/demagogia.htm
O pais continua a ser financiado pelos doadores.
Estou surpreso com esta de baixarem o preco de algo que nao existe,
Enviar um comentário