Oitavo número da série. Escrevi no número anterior que o Presidente Nyusi faz e fará a sua própria história, mas não a fará arbitrariamente, nas condições por ele escolhidas, mas nas condições herdadas do passado. Para empregar fórmulas dialécticas à Heráclito: o Presidente é e não é livre, ele tem o poder e não o tem. Vamos à primeira faceta das fórmulas. Por que o Presidente é livre? Porque é, sem dúvida, possuidor de um enorme poder formal conferido pela Constituição, poder de muitas e variadas coisas em muitos e variados campos, como se pode verificar neste portal aqui. Fora, naturalmente, o poder informal, aquele que a sua estatura de presidente permite, aquele poder de pôr em movimento no social, instintivamente, comportamentos, anuências e subalternidades.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário