03 novembro 2014

Quintas eleições gerais de Moçambique (22)

Vigésimo segundo número da série. "Estas foram as quintas eleições gerais multipartidárias e mais uma vez foram marcadas por evidências de desorganização e casos de má conduta. Depois de observar com detalhes a estas eleições, com correspondentes em todo o país, acreditamos que o STAE deveria se envergonhar da forma como decorreu o processo [...] Mas os partidos também têm responsabilidade. Estas também foram as quintas eleições nacionais para a Renamo. Afonso Dhlakama diz que ele venceu a todos, mas passados 20 anos, ele ainda não conseguiu formar uma equipe eleitoral capaz de monitorar as assembleias de voto e o STAE, e capaz de fornecer evidências que sustentem as suas acusações. [...] De igual modo, o MDM tem conhecimento desde 2009 que teria que ter mais de 15 mil pessoas nas assembleias de voto, mas esteve a recrutar pessoas até aos últimos dias antes da votação, isto aconteceu até na cidade de Maputo, onde era de esperar que o processo fosse razoavelmente bem organizado. [...]" 
"O apuramento dos resultados eleitorais é notoriamente lento em Moçambique. É demasiado lento para ser capaz de ir de encontro às expectativas dos candidatos, dos partidos e do público interessado geral. É objectivamente lento comparativamente aos países com características geográficas e números de eleitores similares. Assim, o CIP experimentou uma projecção de resultados eleitorais nova e fiável." Aqui.
 

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