17 janeiro 2014

Culto da personalidade

2 comentários:

Unknown disse...

A culpa é da "manada" que se deixou catequizar por um falso pastor.

Já se sabe o que geralmente um "político à cesariana" faz quando chega ao poleiro: faz estragos com retroactivos e depois pede aplausos e reconhecimento público.

Gustave le Bon disse uma vez que «a vaidade é, para os imbecis, uma poderosa fonte de satisfação -- ela lhes permite substituir, às qualidades que jamais adquirirão, a convicção de as terem sempre possuído.»

Isto espelha de alguma maneira a realidade moçambicana. A incompetência passou de surto para didáctica. A bajulação apanhou boleia da estupidez, o resultado é que a filosofia de vida agora é esta: "venha a nós o vosso reino".

Uma história para cada um tirar sua ilação é contada pelo amigo e general (...):

" Conheci um homem que, estando na planície e na depressão, dizia que teria mais visão posicionado no cume da montanha e distribuiria os recursos de forma equitativa ao gado. Porém, após a ascensão, disse que já não via bem, porque é próprio do topo dar outro olhar em função do ângulo. E quando o povo exigiu as reformas prometidas, o homem disse que a mensagem do namoro era diferente da da vida conjugal: o que ontem era doce, com o tempo se torna vinagre. Não pela vontade humana, mas pela natureza da vida. A seguir, o povo aplaudiu, permanecendo na desgraça. Assim ficou definido: os adeptos são eternos namorados dos candidatos ao poleiro. Antes que a morte feche definitivamente a boca dos pretendentes ao trono, escutaremos sempre promessas e promessas."

Zicomo

nachingweya disse...

Quando afinal os actos não têm voz há que pagar uma gritaria. Quando a cerveja é escassa há que agita-la para deite muita espuma. Cheira à cerveja geladinha mas não mata a sede.
PS: Kim Il Sung (ainda não compreendo porque lhe mantemos a homenagem na nossa rua) delirava com manifestações a favor da sua liderança. Havia museus que exibiam artigos como: a primeira fralda do grande líder, a sua primeira escova de dentes,o triciclo, etc.
Isso acontece quando os partidos são privatizados e já não respondem aos termos de referência originais.