Segundo número da série a propósito da recente remodelação governamental. Escrevi no número inaugural que ministros substituiram ministros, governadores substituiram governadores. Num ápice, surgiram os comentários, uns abonatórios, outros contra, outros, ainda, indiferentes. Quais os prismas desses comentários? Qual o prisma que não foi nem é tido em conta? Tentarei responder a essas perguntas com base neste sumário: 1. A concepção da remodelação como parúsia; 2. A concepção da remodelação como obra de um demiurgo; 3. A concepção da remodelação como exercício moral; 4. A concepção da remodelação como programa faz-de-conta; 5. A concepção da remodelação mantendo as actuais relações sociais de produção; 6. A concepção da remodelação sem remodelação. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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