20 agosto 2012

Uma viagem a Tete (22)

Vigésimo segundo número desta série sobre Tete, agora com registos fotográficos recolhidos no bairro 25 de Setembro da vila de Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital, com reassentamento urbano feito pela VALE. As casas que aqui têm sido mostradas foram construídas sem fundações, quer dizer, sem nada que as prenda ao solo. Um dia poderão cair. Até lá, vão rachando, como será mostrado na continuidade da série. Então, aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. A próxima série deverá ter Cabo Delgado e, em particular, Pemba, como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

3 comentários:

nachingweya disse...

Será que a empresa construtora ainda mantém o alvará?, ao projectista, ao engenheiro e ao fiscal de obra não foi suspensa a caderneta profissional?
O MOPH aprova que as casas sejam habitadas nestas condições? E se alguma ruir, a VALE paga os caixões e a missa do sétimo dia e acabou?

nachingweya disse...

Colocar água corrente seria atentar contra importantes aspectos culturais dos indígenas?

Salvador Langa disse...

Rachas? Também já li nos jornais. Ora aqui está, tudo vale.