01 novembro 2010

"A recusa de ser irrelevante" (Paulo Granjo)

Com o título em epígrafe,  a edição portuguesa do Le Monde Diplomatique de Outubro de 2010 divulga um trabalho do antropólogo Paulo Granjo (frequentes vezes citado neste diário):  "Não é fácil qualificar em poucas palavras os tumultos populares que agitaram o Grande Maputo nos passados dias 1 e 2 de Setembro. Mas foram, antes de mais, um protesto. Um protesto da camada social maioritária na área urbana e periurbana, contra a decisão governamental de aumentar os principais bens de primeira necessidade, mas também contra o desprezo pelas suas dificuldades que detectam nessa decisão e contra aquilo que consideram um abandono e uma quebra do dever básico de quem os governe: o dever de, independentemente de tirar proveito da sua posição, garantir aos governados um mínimo básico de bem-estar e condições de subsistência." (foto aqui)
Adenda: leia um trabalho inserto no jornal "@Verdade" com o título "Alguém viu arroz de 3.ª qualidade?", aqui.

3 comentários:

Tomás Queface disse...

Como dizem os articulistas, as medidas que os articulistas adoptaram não foram práticas, mas sim psicológicas. Completamente de acordo.

fenix disse...

Lamentavel, de articulação em articulação, que pena já vi o filme em 76, só que ai nacionalizava-se em nome do povo e agora privatiza-se em nome de ? mas nas filas porventura seriam as mesmas pessoas deslocalizadas para Maputo e os mesmos artigos arros, farinha, sabão, banha e quem sabe com sorte um peixe seco. da senha para o metical a (senha tinha mais valor era o da ordem de chegada o metical é demagogia como na canção,

lenadagua.com.sapo.pt/pertodeti/demagogia.htm

O pais continua a ser financiado pelos doadores.

Abdul Karim disse...

Estou surpreso com esta de baixarem o preco de algo que nao existe,