Segundo número aqui. Passo de imediato ao ponto 1 do sumário proposto no número anterior, a saber: 1. A concepção do árbitro-deus. Sem excepção, aqueles que protestam contra a actuação dos árbitros partem do princípio de que estes não podem nunca enganar-se. Nenhum deus se engana. Mais: se os árbitros se enganam mas prejudicando os adversários, então é suposto que não se enganam. Esta é a mentalidade básica de certos dirigentes e treinadores em Moçambique, Portugal e Espanha [apenas escolhi estes países, claro que outros poderiam ser tidos em conta dado que o polvo tem muitos tentáculos].
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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