Os ataques da Renamo e as dificuldades de ordem vária por que passa o país, têm provocado ondas de textos e de comentários na internet, designadamente em jornais digitais, em blogues e nas redes sociais, especialmente no facebook. Destaco duas posições, explícitas ou implícitas:
1. Produção da imagem do caos social generalizado. Neste caso, a ideia que se faz passar é a de que o caos é provocado pela Frelimo a todos os níveis, sendo a Renamo apenas uma vítima do processo e da intolerância do partido no poder. A nível militar, a Renamo tem razão em defender-se. A nível político, as suas exigências são legítimas - defendem os produtores desta posição.
2. Produção da imagem dos bons tempos do colonialismo. Neste caso, a ideia que se faz passar é de que, perante o havido caos sem perímetro reinante em Moçambique, é salutar pensar nos bons tempos do colonialismo civilizador e na boa ordem para todos que nesses tempos reinava, estado de graça que - sustentam os defensores de posição - se perdeu com a Frelimo.
1. Produção da imagem do caos social generalizado. Neste caso, a ideia que se faz passar é a de que o caos é provocado pela Frelimo a todos os níveis, sendo a Renamo apenas uma vítima do processo e da intolerância do partido no poder. A nível militar, a Renamo tem razão em defender-se. A nível político, as suas exigências são legítimas - defendem os produtores desta posição.
2. Produção da imagem dos bons tempos do colonialismo. Neste caso, a ideia que se faz passar é de que, perante o havido caos sem perímetro reinante em Moçambique, é salutar pensar nos bons tempos do colonialismo civilizador e na boa ordem para todos que nesses tempos reinava, estado de graça que - sustentam os defensores de posição - se perdeu com a Frelimo.
2 comentários:
Os comentarios do Carlos Serra no "Diario de um sociologo" são deveras pertinentes.
O de hoje é mais um bom exemplo. O que muito me admira é que são muito poucos os leitores MOZ que costumam comentar neste blog. Porquê ?
Deus dá castanhas de caju a quem não tem dentes ?
O sentido de pertença é um dos pilares para uma Paz firme e sem dúvidas.Os mecanismos da nossa jovem democracia devem-se adaptar aos novos ventos.Os politicos têm que saber interpretar a sociedade.Não é o suficiente recolher as razões que estão por traz dos choros (lamentações) é preciso alimentar a auto-estima.Defender a Constituição da República é uma obrigação e dever de TODOS.As regras de jogo estão claras e não precisam de ser radicalmente mudadas a Não ser que elas são apenas aplicadas circunstancialmente.A PAZ depende de como o governo gere o ESTADO: um Estado adversário do cidadão ou um ESTADO defensor do cidadão.
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