Nenhum dos partidos políticos do país pretende pôr em causa o actual modo de produção e distribuição de riqueza, apesar do impacto múltiplo provocado pelos carros de assalto, pelas AK-47 e pelas notícias-frufru. O que está em causa não é esse modo, mas a sua gestão, a partilha de benefícios. Ao nível de quê? Ao nível do Estado. Partilha por quem? Pelos partidos em si? Não há partidos em si, mas partidos geridos por interesses hegemónicos de determinados grupos sociais, em certas épocas históricas.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Tratado de Ciências Políticas em oito linhas.
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