A complexidade da vida obriga os seres humanos a produzir quadros e categorias simplificadoras e domesticadoras do social, as quais operam através de três movimentos: julgamento retrospectivo (do género "se assim foi no passado, sempre assim será"), indução simplificadora (trata-se do "efeito do corvo negro": se encontramos um corvo negro, somos tentados a supor que todos os corvos são negros) e precedência afectiva (primeiro os “nossos”, depois os “outros”).
É com esses três movimentos que naturalizamos o que é socialmente produzido.
E fazemo-lo apenas com alguns indícios, com alguns dados. Na verdade, com meia dúzia de fragmentos enfrentamos o futuro, com o que temos “atrás” vamos ao encontro do que está “à frente”. Os hábitos são a chave que abre e domestica o imprevisto. Face às coisas novas, somos permanentemente tentados a reconduzi-las, com rapidez, às coisas velhas.
É com esses três movimentos que naturalizamos o que é socialmente produzido.
E fazemo-lo apenas com alguns indícios, com alguns dados. Na verdade, com meia dúzia de fragmentos enfrentamos o futuro, com o que temos “atrás” vamos ao encontro do que está “à frente”. Os hábitos são a chave que abre e domestica o imprevisto. Face às coisas novas, somos permanentemente tentados a reconduzi-las, com rapidez, às coisas velhas.
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